Segundo o chefe da OMC, os países em desenvolvimento são os que vão receber os maiores benefícios, ficando com mais da metade dos ganhos. O documento diz ainda que os países menos desenvolvidos também vão ser beneficiados nesse processo.
Azevêdo afirmou que “o mundo está mais conectado do que nunca, cada vez mais os países em desenvolvimento estão buscando fazer parte de redes de comércio mundiais”. Ele disse que “processos alfandegários ultrapassados e descoordenados reduzem o movimento de produtos e aumentam exorbitantemente os custos”.
O diretor-geral da OMC explicou que o acordo vai ajudar a resolver esse problema com “a padronização, a simplificação e a rapidez nos processos aduaneiros”.
Banda Larga
Fazendo uma comparação, Azevêdo disse que a mudança será com passar do acesso à internet discado para a banda larga. O relatório da OMC mostra que os impactos globais da implementação do TFA vão elevar as exportações dos países em desenvolvimento entre US$ 170 bilhões e US$ 730 bilhões anualmente. Os países desenvolvidos também vão ver suas exportações crescerem em até US$ 580 bilhões por ano.
Segundo dados do relatório da OMC, o acordo deve impulsionar em 2,7% a alta das exportações mundiais por ano, que terá um acréscimo de 0,5% no crescimento do PIB global.
Importância
Roberto Azevêdo disse que estes dados “mostram a importância da implementação total do TFA e o mais rápido possível”. Ele citou dados do documento dizendo que os benefícios serão maiores dependendo do tamanho e da rapidez de sua implementação.
O diretor-geral explicou que “quanto mais ampla e mais rápida for a implementação do acordo, maiores serão os ganhos”.
O TFA foi aprovado pelos países-membros da Organização Mundial do Comércio durante a conferência ministerial em Bali, em dezembro de 2013.
FONTE
Rádio ONU
Edgard Júnior
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