Agência da ONU quer promover o poder das proteínas e os benefícios à saúde dos legumes secos; chefe da agência disse que leguminosas são importantes para segurança alimentar, principalmente em países em desenvolvimento.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação(FAO), lançou, ontem (11/11/15), oficialmente 2016 como sendo o Ano Internacional das Leguminosas.
O objetivo da agência da Organização das Nações Unidas (ONU) é promover no ano que vem o poder da proteína e os benefícios à saúde dos legumes secos.
Feijão
As leguminosas mais populares são os diversos tipos de feijão: preto, mulatinho, manteiga e carioca; grão-de-bico, ervilha, soja, lentilha e fava, entre outros.
O diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, disse que “as leguminosas são colheitas importantes para a segurança alimentar de grande parte das populações, em particular na América Latina, África e Ásia.
Nessas regiões, as leguminosas fazem parte da dieta tradicional e geralmente são produzidas por pequenos agricultores.
Segundo Graziano da Silva, “elas têm sido também parte essencial da dieta humana há vários séculos. Apesar disso, o valor nutritivo das leguminosas não é reconhecido e muitas vezes é desprezado”.
Fome e Desnutrição
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que esses alimentos contribuem de forma significativa para combater a fome, a segurança alimentar, a desnutrição e os desafios ambientais e de saúde.
A Assembleia Geral da ONU declarou 2016 como o Ano das Leguminosas com o tema: “Sementes Nutritivas para um Futuro Sustentável”. A meta é chamar atenção para os muitos benefícios desses alimentos, como também para aumentar a produção e o comércio.
Segundo a FAO, as leguminosas representam uma fonte alternativa de proteínas mais barata do que as encontradas nas carnes. Elas também têm o dobro das proteínas do trigo e o triplo do arroz.
Graziano da Silva disse ainda que as leguminosas são ricas em micronutrientes, aminoácidos e vitamina B, substâncias que as tornam partes essenciais de uma dieta saudável.
FONTE
Rádio ONU
Edgard Júnior
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