A agroindústria é o conjunto de atividades relacionadas à transformação de matérias-primas provenientes da agricultura, pecuária, aqüicultura ou silvicultura. O grau de transformação varia amplamente em função dos objetivos das empresas agroindustriais. Para cada uma dessas matérias-primas, a agroindústria é um segmento da cadeia que vai desde o fornecimento de insumos agrícolas até o consumidor. Em comparação a outros segmentos industriais da economia, ela apresenta uma certa originalidade decorrente de três características fundamentais das matérias-primas: sazonabilidade, perecibilidade e heterogeneidade.
Agricultura Familiar
Principal responsável pela comida que chega às mesas das famílias brasileiras, a agricultura familiar responde por cerca de 70% dos alimentos consumidos em todo o País.
O pequeno agricultor ocupa hoje papel decisivo na cadeia produtiva que abastece o mercado brasileiro: mandioca (87%), feijão (70%), carne suína (59%), leite (58%), carne de aves (50%) e milho (46%) são alguns grupos de alimentos com forte presença da agricultura familiar na produção.
A indicação partiu doFundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC). O modelo de compra dos produtos da agricultura familiar paranaense é referência nacional pela praticidade e eficiência em atender quase a totalidade das 2.100 escolas estaduais.
O encontro para apresentação do programa, realizado no dia 16 de março de 2016, reuniu a pesquisadora canadense Colleen Kimmett, a consultora da ONU no Brasil, Gianna Moretti; o superintendente de Desenvolvimento Educacional da Secretaria da Educação, Paulo David Choinski; o presidente da Associação para o Desenvolvimento da Agroecologia do Paraná (Aopa), em Colombo, José Marfil, representantes do Sebrae/PR, de Núcleos Regionais de Educação, de associações de agricultores familiares e do Conselho Estadual de Alimentação Escolar.
“O FNDE tem a prerrogativa de oferecer recursos para a merenda escolar. No Paraná, o Programa Estadual de Alimentação Escolar incentiva a agricultura familiar. O grande objetivo é oferecer aos estudantes um cardápio diversificado, que garanta a qualidade da merenda escolar nas escolas paranaenses”, disse Paulo David Choinski. “O aluno bem alimentado tem melhor condição para aprender”, afirma.
A pesquisadora Colleen Kimmett pretende levar a experiência do programa paranaense ao seu país. “O foco é na área da saúde dos estudantes e no benefício econômico que o programa oferece aos agricultores familiares. No Canadá, os alunos levam a alimentação de casa ou compram lanches na escola. O que, muitas vezes, não garante o consumo de alimentos saudáveis”, explicou ela, ao comparar a realidade dos dois países.
Agricultores
Com o programa, o governo do Estado passou a investir na aquisição de produtos para a alimentação escolar diretamente da agricultura familiar. “Os agricultores familiares agora têm condições de vender para o governo. É um recurso que passou a ser nosso e gerou uma renda imensa. Isso fez com que o agricultor mantivesse a família no campo”, explicou o presidente da Aopa, José Marfil. A entidade tinha 50 associados em 2010 e hoje tem quase 900.
Investimentos
Nos últimos cinco anos, o Governo do Paraná investiu mais de R$ 600 milhões na compra de produtos para a alimentação escolar, sendo R$ 143 milhões somente para a aquisição de alimentos oriundos da Agricultura Familiar. O investimento garante variedade e qualidade dos produtos adquiridos e com isso cardápios mais variados e nutritivos, que atendem cerca de um milhão de alunos.
O Paraná, em 2014, foi o estado do Brasil que mais adquiriu gêneros da agricultura familiar, atingindo a meta de comprar 51% de produtos da agricultura familiar para a merenda. Em 2015 foram adquiridos 41% de alimentos oriundos de produtores familiares rurais.
Semanalmente, as escolas estaduais recebem produtos frescos direto do produtor que incluem frutas, hortaliças e pinhão, legumes, tubérculos, temperos, leite, lácteos (queijos, iogurte entre outros), panificados, carnes, sucos, complementos (geleias e doces), feijões e cereais.
A lista de alimentos entregues às escolas contempla mais de 140 itens divididos em três grupos — produtos não perecíveis, entregues quatro a cinco vezes por ano; alimentos congelados (carnes e peixes), entregues a cada 15 dias; alimentos da agricultura familiar, que são encaminhados semanalmente às escolas
Agroíndustria e Agricultura Familiar
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A agroindústria é o conjunto de atividades relacionadas à transformação de matérias-primas provenientes da agricultura, pecuária, aqüicultura ou silvicultura. O grau de transformação varia amplamente em função dos objetivos das empresas agroindustriais. Para cada uma dessas matérias-primas, a agroindústria é um segmento da cadeia que vai desde o fornecimento de insumos agrícolas até o consumidor. Em comparação a outros segmentos industriais da economia, ela apresenta uma certa originalidade decorrente de três características fundamentais das matérias-primas: sazonabilidade, perecibilidade e heterogeneidade.
Agricultura Familiar
Principal responsável pela comida que chega às mesas das famílias brasileiras, a agricultura familiar responde por cerca de 70% dos alimentos consumidos em todo o País.
O pequeno agricultor ocupa hoje papel decisivo na cadeia produtiva que abastece o mercado brasileiro: mandioca (87%), feijão (70%), carne suína (59%), leite (58%), carne de aves (50%) e milho (46%) são alguns grupos de alimentos com forte presença da agricultura familiar na produção.
CANADÁ LEVARÁ EXPERIÊNCIA DA MERENDA COM PRODUTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR
por Soc. Mineira de Eng. Agrônomos
22 Mar, 2016
A indicação partiu doFundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC). O modelo de compra dos produtos da agricultura familiar paranaense é referência nacional pela praticidade e eficiência em atender quase a totalidade das 2.100 escolas estaduais.
O encontro para apresentação do programa, realizado no dia 16 de março de 2016, reuniu a pesquisadora canadense Colleen Kimmett, a consultora da ONU no Brasil, Gianna Moretti; o superintendente de Desenvolvimento Educacional da Secretaria da Educação, Paulo David Choinski; o presidente da Associação para o Desenvolvimento da Agroecologia do Paraná (Aopa), em Colombo, José Marfil, representantes do Sebrae/PR, de Núcleos Regionais de Educação, de associações de agricultores familiares e do Conselho Estadual de Alimentação Escolar.
“O FNDE tem a prerrogativa de oferecer recursos para a merenda escolar. No Paraná, o Programa Estadual de Alimentação Escolar incentiva a agricultura familiar. O grande objetivo é oferecer aos estudantes um cardápio diversificado, que garanta a qualidade da merenda escolar nas escolas paranaenses”, disse Paulo David Choinski. “O aluno bem alimentado tem melhor condição para aprender”, afirma.
A pesquisadora Colleen Kimmett pretende levar a experiência do programa paranaense ao seu país. “O foco é na área da saúde dos estudantes e no benefício econômico que o programa oferece aos agricultores familiares. No Canadá, os alunos levam a alimentação de casa ou compram lanches na escola. O que, muitas vezes, não garante o consumo de alimentos saudáveis”, explicou ela, ao comparar a realidade dos dois países.
Agricultores
Com o programa, o governo do Estado passou a investir na aquisição de produtos para a alimentação escolar diretamente da agricultura familiar. “Os agricultores familiares agora têm condições de vender para o governo. É um recurso que passou a ser nosso e gerou uma renda imensa. Isso fez com que o agricultor mantivesse a família no campo”, explicou o presidente da Aopa, José Marfil. A entidade tinha 50 associados em 2010 e hoje tem quase 900.
Investimentos
Nos últimos cinco anos, o Governo do Paraná investiu mais de R$ 600 milhões na compra de produtos para a alimentação escolar, sendo R$ 143 milhões somente para a aquisição de alimentos oriundos da Agricultura Familiar. O investimento garante variedade e qualidade dos produtos adquiridos e com isso cardápios mais variados e nutritivos, que atendem cerca de um milhão de alunos.
O Paraná, em 2014, foi o estado do Brasil que mais adquiriu gêneros da agricultura familiar, atingindo a meta de comprar 51% de produtos da agricultura familiar para a merenda. Em 2015 foram adquiridos 41% de alimentos oriundos de produtores familiares rurais.
Semanalmente, as escolas estaduais recebem produtos frescos direto do produtor que incluem frutas, hortaliças e pinhão, legumes, tubérculos, temperos, leite, lácteos (queijos, iogurte entre outros), panificados, carnes, sucos, complementos (geleias e doces), feijões e cereais.
A lista de alimentos entregues às escolas contempla mais de 140 itens divididos em três grupos — produtos não perecíveis, entregues quatro a cinco vezes por ano; alimentos congelados (carnes e peixes), entregues a cada 15 dias; alimentos da agricultura familiar, que são encaminhados semanalmente às escolas
FONTE
Agência de Notícias do Paraná