As "flores não tratadas começaram a murchar 13 horas depois de sua eclosão, as geneticamente modificadas duraram 24 horas", explicou Shibuya à AFP. "Concluímos que o gene está vinculado à senescência das pétalas", acrescentou.
Esta descoberta pode permitir elaborar métodos para prolongar a vida das flores cortadas.
"Não seria realista modificar os genes de todas as espécies de flores, mas podemos buscar outras formas de eliminar o gene incriminado fazendo, por exemplo, as flores cortadas absorverem uma solução que impediria a ativação do gene", acrescenta Shibuya.
Para algumas flores, como os cravos, os floristas utilizam atualmente produtos químicos para inibir o etileno, um hormônio vegetal que acelera a floração. Mas o etileno não está envolvido no envelhecimento de outras flores populares, como a tulipa e o lírio.
Um gene similar ao EPHEMERAL1 pode ser o responsável pelo envelhecimento das pétalas destas plantas, o que significa que sua desativação pode prolongar a duração da floração.
FONTE
Portal Terra