O produto solicitado pelos produtores de algodão e soja do Brasil para combater a lagarta Helicoverpa armigera, Benzoato de Emamectina, é utilizado em larga escala em diversos países do mundo e para diferentes culturas. As autoridades brasileiras da área de saúde, meio ambiente e do Ministério Público, no entanto, vêm dificultando a entrada do defensivo no país e procurando argumentos contra seu uso. “O produto é registrado em 77 países. Entre eles estão vizinhos como a Argentina, e outras grandes potências como Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Israel, Itália, Japão, Suíça e outros tantos”, diz o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Gilson Pinesso.

Nestes países, o Benzoato é registrado para uso nas mais diversas culturas. Entre elas estão: agrião, algodão, abobrinha, aipo, alho, ameixa, arroz, café, soja, ervilha, pistache, entre outras. Segundo o diretor-executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, os produtores brasileiros estão há mais de um ano tentando a viabilização da importação do produto. “Até o momento não conseguimos utilizar uma gota sequer do Benzoato. Será que o sistema de registro e permissão de uso de defensivos agrícolas do Brasil é o melhor do mundo? Será que nos EUA, França, Japão e Canadá, por exemplo, o sistema de registro é negligente e não se preocupa com a saúde dos consumidores e com a preservação do meio ambiente? Fica a dúvida”, exclama o executivo.

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Portal Dia de Campo