As vendas de fertilizantes caminham para um novo recorde neste ano no mercado brasileiro. Até novembro, a comercialização atingiu 29,13 milhões de toneladas, um aumento de 5,2% em relação a igual intervalo de 2012. No mês passado, as entregas do produto ao consumidor final desaceleraram um pouco e cresceram 2,2% sobre novembro de 2012, para 2,849 milhões de toneladas, de acordo com dados divulgados ontem pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).
Em todo o ano passado, foram comercializadas 29,537 milhões de toneladas, um resultado histórico que deverá ser ultrapassado este ano. Consultorias e representantes do segmento estimam que as vendas tendem a alcançar entre 30,5 milhões e 31 milhões de toneladas.
E isso porque, em 2013, os produtores do Centro-Oeste não anteciparam as compras de adubos para o plantio da segunda safra de milho, como nos últimos meses do ano passado, observa Carlos Eduardo Florence, diretor-executivo da Associação dos Misturadores de Adubos (Ama-Brasil). "Vamos ver como será a demanda no 1º trimestre", disse.
A produção nacional de adubos, de acordo com a Anda, somou 743,323 mil toneladas no mês passado, uma retração de 15,6% sobre novembro de 2012. Nos primeiros onze meses de 2013, a produção foi de 8,601 milhões de toneladas, recuo de 3,9% sobre igual intervalo de 2012.
Com a produção recuando, é natural o aumento das importações de fertilizantes intermediários, que somaram 20,146 milhões de toneladas no acumulado deste ano, um crescimento de 11,7% ante o mesmo período de 2012.
No curto prazo, no mercado interno, os preços de fertilizantes tendem a sofrer pressão de baixa com a menor demanda comum neste período do ano, avalia Rafael Ribeiro de Lima Filho, analista da Scot Consultoria. Segundo ele, as cotações devem ganhar firmeza nas primeiras semanas de janeiro, quando começa a aumentar a demanda pelos adubos.
Fonte
CNA-SENAR
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