O Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), o braço tecnológico da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (AMPA), conseguiu o registro de duas cultivares geneticamente modificadas junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A aprovação é um passo importante para se obter a multiplicação dessas novas variedades e sua possível disponibilização aos produtores de algodão de Mato Grosso para a safra 2013/14.
A notícia da inclusão das variedades desenvolvidas pelos pesquisadores do IMAmt no Registro Nacional de Cultivares do Mapa foi recebida com entusiasmo pela direção do instituto, já que elas contém genes que conferem tolerância a lagartas-pragas do gênero Helicoverpa spp, utilizados com sucesso na Austrália no controle da Helicoverpa armigera, que está atacando lavouras de algodão de vários estados, entre eles, Mato Grosso.
As duas variedades que conseguiram o registro são a IMA 5672B2RF e a IMA 5675B2RF e ambas contém as tecnologias Bollgard II e Roundup Ready Flex, que são tecnologias de segunda geração da Monsanto, caracterizando-se como cultivares de algodão geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato.
"Com esse registro, teremos autorização do governo brasileiro para a importação de quantidade significativa de sementes genéticas que estão prontas nos Estados Unidos e assim conseguir multiplicar em maior quantidade, disponibilizando rapidamente aos produtores. Estamos correndo contra o tempo para conseguirmos ter sementes para comercialização nesta próxima safra", afirmou o diretor executivo do IMAmt, Alvaro Salles.
Fonte: Portal Dia de CampoEle explicou que as cultivares registradas são precoces e devem se encaixar muito bem no sistema de plantio de algodão em Mato Grosso, podendo ser plantadas em janeiro. O plantio de algodão em Mato Grosso geralmente é iniciado em 1º de dezembro, após o fim do período obrigatório de vazio sanitário. Os produtores estão iniciando este mês a colheita da safra 2012/13.
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