O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, participou de uma reunião com representantes da empresa Biomax Tecnologia, de Cingapura, com o objetivo de conhecer uma nova tecnologia para tratar resíduos orgânicos na suinocultura. O equipamento tem capacidade de processar 15 toneladas de dejetos suínos por dia.
- A máquina transforma os dejetos em adubo orgânico de alta qualidade através da evaporação com a inclusão de enzimas produzidas pela mesma empresa - afirmou o presidente.
Além de destacar os benefícios da nova tecnologia, Lorenzi também falou sobre as dificuldades de implantar essa tecnologia nas propriedades do Estado.
- A dificuldade que nós temos aqui em Santa Catarina é realmente com relação ao volume de água que nós temos no dejeto. Outra dificuldade é por termos uma enorme bacia leiteira no qual os dejetos líquidos servem de irrigação para a produção de pastagens ao rebanho leiteiro - afirmou.
O presidente da ACCS também lembrou o alto custo da máquina, que inviabiliza o uso por pequenas empresas. A máquina custa cerca de U$ 750 mil. O custo por tonelada de dejetos tratada é de U$ 67.
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