Associação de produtores aguarda liberação para vender queijo em MG

Liberação é necessária para vender para cidades além de São João del Rei.
Prefeitura disse que articulação com o IMA está caminhando.

Produtores querem vender para outros locais
(Foto: Reprodução/TV Integração)

Um impasse entre a Secretaria de Agricultura de São João del Rei, no Campo das Vertentes, e a Associação Regional dos Produtores da região impede que o queijo Minas produzido na cidade seja vendido para outras localidades.

No município são produzidas cerca de duas toneladas de queijo, segundo a associação, e, para vender na cidade os produtores contam com o Sistema de Inspeção Municipal (Sim). Para comercializar em outros locais, eles aguardam a liberação do Sistema Estadual de Inspeção de Minas Gerais (Sisei). Sobre este assunto, a Prefeitura disse que a articulação com o Instituto Mineiro de Agricultura (IMA) está caminhando.

Pelo menos 50 produtores da região fabricam o queijo Minas de forma artesanal. Um deles é o Amauri Santos, que há cerca de seis anos vende dentro da cidade. Na pequena propriedade dele são produzidos todos os dias cerca de 80 quilos de queijo Minas. E ele quer ampliar o lucro. “Quero vender para fora, para as cidades mais próximas”, contou.

O presidente da associação, Marcus Vinícius de Carvalho Fróes, explica que a inspeção pode ser feita pelas dois sistemas e que, para a associação começar a atuar, é necessário um convênio com a Prefeitura.

Segundo ele, isso corresponderia a um repasse mensal que chegaria a R$ 5 mil. “Estamos prontos para trabalhar. Já fizemos reuniões com a secretaria e o que nos foi passado é que a secretaria não faria um convênio com a associação porque ela instalaria o programa. Nós já estamos a seis meses dessa reunião e infelizmente nada aconteceu”, explicou.

O secretário de Agricultura, Rogério Bosco, informou que não existe adesão dos produtores para a implantação do programa, pois não estariam aceitando arcar com o custo das análises microbiológicas do queijo. De acordo com ele, a articulação com o IMA está caminhando e em 40 dias já será possível iniciar os trabalhos. “O IMA faz a auditoria e eu acredito que nós estamos aptos para transformar o Sim em Sisei, dependendo da análise do IMA, imediatamente os produtores já podem produzir e vender em outros municípios”, afirmou.

Fonte

Do G1 Zona da Mata

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