Este grupo foi criado para reunir profissionais engenheiros agrônomos e florestais habilitados e credenciados pelo IMA-MAPA, para emitir Certificado Fitossanitário de Origem e Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado. Com intuito de reunirmos para debatermos sobre trocas de experiências, novidades, legislações pertinentes, dificuldades, que propriedades e estabelecimentos possam contactarmos para futuros serviços.
Evento irá discutir atuação dos técnicos agrícolas
BELO HORIZONTE (16/11/2016) - Na próxima quinta-feira (17/11), em Belo Horizonte, será realizado o 1º Encontro de Técnicos Agrícolas de Minas Gerais. O evento irá debater algumas normas que delimitam a atuação desses profissionais. A iniciativa é da Emater-MG, Sindicato dos Técnicos Agrícolas de Minas Gerais (Sintamig) e o Sindicato dos Trabalhadores da Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Sinter-MG). O encontro acontece a partir das 9h, na sede da Emater-MG, na av. Raja Gabaglia, 1626, bairro Gutierrez.
Entre os principais pontos a serem discutidos está a emissão do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO). De acordo com o gerente da unidade regional da Emater-MG em Belo Horizonte, Vitório Freitas, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) exige que os profissionais passem por um treinamento para serem autorizados a emitir o documento. Porém, segundo Freitas, uma portaria do MAPA não permite que os técnicos agrícolas façam essa capacitação. De acordo com o gerente, isso contraria um decreto federal que autoriza o técnico agrícola a emitir “laudos e documentos de classificação e exercer a fiscalização de produtos de origem vegetal, animal e agroindustrial”.
Segundo Vitório Freitas, se essa regra mudar, os técnicos agrícolas irão ampliar a sua atuação e melhorar a sua remuneração já que poderão receber um valor por cada CFO emitido. Ainda de acordo com Freitas, o produtor também será beneficiado tendo um número maior de profissionais à sua disposição para a retirada do documento.
Outra questão a ser discutida é o valor de projetos de crédito rural que os técnicos agrícolas podem assinar. De acordo com Vitório Freitas, os técnicos agrícolas só podem assinar projetos no valor máximo de R$ 150 mil. O gerente explica que esse valor está defasado já que, hoje, o agricultor familiar pode financiar, por exemplo, cerca de R$ 360 mil pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Também nesse caso, os técnicos agrícolas irão ampliar a sua atuação e poderão melhorar a sua remuneração, pois poderão receber um valor para cada projeto elaborado. Vitório ressalta que, com isso, haverá mais profissionais para atender produtores que precisam financiar um valor superior a R$150 mil reais.
A organização do evento espera elaborar um documento no final da reunião que será enviado ao MAPA com sugestões sobre as questões abordadas.
“ Esse encontro será importante para a mobilização dos técnicos agrícolas de Minas Gerais e para discutirmos algumas questões legais para esses profissionais, como a criação de um conselho próprio para que defenda e fortaleça a categoria”, diz Vitório Freitas.
De acordo ainda com o gerente regional da Emater-MG, as questões citadas acima têm dificultado o trabalho gratuito das empresas públicas de assistência técnica e extensão rural em todo o país que, em muitos casos, mantêm seus escritórios locais vários técnicos agrícolas. Isso, segundo ele, causa transtornos e dificulta a emissão do CFO e elaboração de projetos de crédito rural maiores que R$ 150 mil.
Habilitados pelo IMA/MAPA emitir CFO e CFOC
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Este grupo foi criado para reunir profissionais engenheiros agrônomos e florestais habilitados e credenciados pelo IMA-MAPA, para emitir Certificado Fitossanitário de Origem e Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado. Com intuito de reunirmos para debatermos sobre trocas de experiências, novidades, legislações pertinentes, dificuldades, que propriedades e estabelecimentos possam contactarmos para futuros serviços.
Cade o CREA e a Câmara de Agronomia para impedir isso, os técnicos agrícolas poderá emitir CFO?
por Soc. Mineira de Eng. Agrônomos
17 Nov, 2016
Evento irá discutir atuação dos técnicos agrícolas
BELO HORIZONTE (16/11/2016) - Na próxima quinta-feira (17/11), em Belo Horizonte, será realizado o 1º Encontro de Técnicos Agrícolas de Minas Gerais. O evento irá debater algumas normas que delimitam a atuação desses profissionais. A iniciativa é da Emater-MG, Sindicato dos Técnicos Agrícolas de Minas Gerais (Sintamig) e o Sindicato dos Trabalhadores da Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Sinter-MG). O encontro acontece a partir das 9h, na sede da Emater-MG, na av. Raja Gabaglia, 1626, bairro Gutierrez.
Entre os principais pontos a serem discutidos está a emissão do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO). De acordo com o gerente da unidade regional da Emater-MG em Belo Horizonte, Vitório Freitas, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) exige que os profissionais passem por um treinamento para serem autorizados a emitir o documento. Porém, segundo Freitas, uma portaria do MAPA não permite que os técnicos agrícolas façam essa capacitação. De acordo com o gerente, isso contraria um decreto federal que autoriza o técnico agrícola a emitir “laudos e documentos de classificação e exercer a fiscalização de produtos de origem vegetal, animal e agroindustrial”.
Segundo Vitório Freitas, se essa regra mudar, os técnicos agrícolas irão ampliar a sua atuação e melhorar a sua remuneração já que poderão receber um valor por cada CFO emitido. Ainda de acordo com Freitas, o produtor também será beneficiado tendo um número maior de profissionais à sua disposição para a retirada do documento.
Outra questão a ser discutida é o valor de projetos de crédito rural que os técnicos agrícolas podem assinar. De acordo com Vitório Freitas, os técnicos agrícolas só podem assinar projetos no valor máximo de R$ 150 mil. O gerente explica que esse valor está defasado já que, hoje, o agricultor familiar pode financiar, por exemplo, cerca de R$ 360 mil pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Também nesse caso, os técnicos agrícolas irão ampliar a sua atuação e poderão melhorar a sua remuneração, pois poderão receber um valor para cada projeto elaborado. Vitório ressalta que, com isso, haverá mais profissionais para atender produtores que precisam financiar um valor superior a R$150 mil reais.
A organização do evento espera elaborar um documento no final da reunião que será enviado ao MAPA com sugestões sobre as questões abordadas.
“ Esse encontro será importante para a mobilização dos técnicos agrícolas de Minas Gerais e para discutirmos algumas questões legais para esses profissionais, como a criação de um conselho próprio para que defenda e fortaleça a categoria”, diz Vitório Freitas.
De acordo ainda com o gerente regional da Emater-MG, as questões citadas acima têm dificultado o trabalho gratuito das empresas públicas de assistência técnica e extensão rural em todo o país que, em muitos casos, mantêm seus escritórios locais vários técnicos agrícolas. Isso, segundo ele, causa transtornos e dificulta a emissão do CFO e elaboração de projetos de crédito rural maiores que R$ 150 mil.
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