Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), as pesquisadoras da área de meteorologia da Unifei Sâmia Regina Garcia Calheirosa e Michelle Simões Reboitainvestigaram essas possíveis mudanças de 2010 a 2040 e 2070 a 2100. As projeções indicam que as próximas décadas serão mais quentes, sendo que o aumento é maior no período de 2070 a 2100, com aumento gradativo de 3º C, podendo o setor oeste do Estado ter um aquecimento ainda maior, de 4º C. No mesmo período, a ocorrência de chuvas durante os verões deve diminuir. “A possibilidade de cenários climáticos pessimistas desperta a atenção dos tomadores de decisão que podem, ainda no presente, criar medidas para reduzirem o impacto do homem no clima futuro”, declara Michelle.
De acordo com os estudos, em geral, a variável meteorológica de maior interesse para a sociedade é a precipitação — que é caracterizada não apenas pela chuva comum, mas também pelas quedas de granizo ou neve. Dependendo da população atingida e da intensidade da chuva, as consequências podem ser benéficas ou catastróficas. Logo, a importância dos estudos climáticos torna-se mais acentuada quando considera as precipitações e beneficia as pessoas que dependem dessas informações.
Para chegar a esses resultados, foram realizadas simulações com o modelo regional climático RegCM3, dirigido por saídas de dois modelos climáticos globais: HadCM3 e ECHAM5. Ao final, os resultados foram expostos no artigo Climate Projections for South America: RegCM3 Driven by HadCM3 and ECHAM5. Para as pesquisadoras, ter indicativos de como será o clima no futuro é importante para o planejamento de atividades econômicas.
“Um clima mais quente e menos chuvoso impactará diretamente em vários tipos de cultivos, podendo haver redução da área de plantio ou, até mesmo, certas espécies podem deixar de ser aptas na região. Além disso, as pessoas utilizarão mais energia para refrescar seus ambientes de moradia e trabalho e, com isso, haverá uma maior demanda de energia”, aponta Michele.
A pesquisa indica que, com a possibilidade de ocorrer condições mais secas, haverá, consequentemente, um encarecimento da energia para os consumidores. Nesse sentido, as projeções relacionadas ao clima contribuem para a elaboração de estratégias que visem a evitar efeitos prejudiciais para a sociedade no futuro.
FONTE
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
Sustentabilidade
17 membros
Descrição
Nunca antes se debateu tanto sobre o meio ambiente e sustentabilidade. As graves alterações climáticas, as crises no fornecimento de água devido a falta de chuva e da destruição dos mananciais e a constatação clara e cristalina de que, se não fizermos nada para mudar, o planeta será alterado de tal forma que a vida como a conhecemos deixará de existir.
Cientistas, pesquisadores amadores e membros de organizações não governamentais se unem, ao redor do planeta, para discutir e levantar sugestões que possam trazer a solução definitiva ou, pelo menos, encontrar um ponto de equilíbrio que desacelere a destruição que experimentamos nos dias atuais. A conclusão, praticamente unânime, é de que políticas que visem aconservação do meio ambiente e a sustentabilidade de projetos econômicos de qualquer natureza deve sempre ser a idéia principal e a meta a ser alcançada para qualquer governante.
Em paralelo as ações governamentais, todos os cidadãos devem ser constantemente instruídos e chamados à razão para os perigos ocultos nas intervenções mais inocentes que realizam no meio ambiente a sua volta; e para a adoção de práticas que garantam a sustentabilidade de todos os seus atos e ações. Destinar corretamente os resíduos domésticos; a proteção dos mananciais que se encontrem em áreas urbanas e a prática de medidas simples que estabeleçam a cultura da sustentabilidade em cada família.
Assim, reduzindo-se os desperdícios, os despejos de esgoto doméstico nos rios e as demais práticas ambientais irresponsáveis; os danos causados ao meio ambiente serão drasticamente minimizados e a sustentabilidade dos assentamentos humanos e atividades econômicas de qualquer natureza estará assegurada.
Estimular o plantio de árvores, a reciclagem de lixo, a coleta seletiva, o aproveitamento de partes normalmente descartadas dos alimentos como cascas, folhas e talos; assim como o desenvolvimento de cursos, palestras e estudos que informem e orientem todos os cidadãos para a importância da participação e do engajamento nesses projetos e nessas soluções simples para fomentar a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente.
Uma medida bem interessante é ensinar cada família a calcular sua influência negativa sobre o meio ambiente (suas emissões) e orientá-las a proceder de forma a neutralizá-las; garantindo a sustentabilidade da família e contribuindo enormemente para a conservação do meio ambiente em que vivem. Mas, como se faz par calcular essas emissões? Na verdade é uma conta bem simples; basta calcular a energia elétrica consumida pela família; o número de carros e outros veículos que ela utilize e a forma como o faz e os resíduos que ela produza. A partir daí; cada família poderá dar a sua contribuição para promover práticas e procedimentos que garantam a devolução à natureza de tudo o que usaram e, com essa ação, gerar novas oportunidades de redá e de bem estar social para sua própria comunidade.
O mais importante de tudo é educar e fazer com que o cidadão comum entenda que tudo o que ele faz ou fará; gerará um impacto no meio ambiente que o cerca. E que só com práticas e ações que visem a sustentabilidade dessas práticas; estará garantindo uma vida melhor e mais satisfatória, para ela mesma, e para as gerações futuras.
Fonte: Ecologia Urbana
Este grupo foi criado pensando na importância de se adequar as exigências que rezam nossa legislação ambiental e postar notícias relacionadas com a área, juntamente com as medidas de sustentabilidades empregadas no meio rural e urbano. Fiquem a vontade e postem suas discussões!
PESQUISA FAZ PROJEÇÃO CLIMÁTICA PARA MINAS GERAIS E APONTA IMPACTOS
por Soc. Mineira de Eng. Agrônomos
1 Abr, 2016
Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), as pesquisadoras da área de meteorologia da Unifei Sâmia Regina Garcia Calheirosa e Michelle Simões Reboitainvestigaram essas possíveis mudanças de 2010 a 2040 e 2070 a 2100. As projeções indicam que as próximas décadas serão mais quentes, sendo que o aumento é maior no período de 2070 a 2100, com aumento gradativo de 3º C, podendo o setor oeste do Estado ter um aquecimento ainda maior, de 4º C. No mesmo período, a ocorrência de chuvas durante os verões deve diminuir. “A possibilidade de cenários climáticos pessimistas desperta a atenção dos tomadores de decisão que podem, ainda no presente, criar medidas para reduzirem o impacto do homem no clima futuro”, declara Michelle.
De acordo com os estudos, em geral, a variável meteorológica de maior interesse para a sociedade é a precipitação — que é caracterizada não apenas pela chuva comum, mas também pelas quedas de granizo ou neve. Dependendo da população atingida e da intensidade da chuva, as consequências podem ser benéficas ou catastróficas. Logo, a importância dos estudos climáticos torna-se mais acentuada quando considera as precipitações e beneficia as pessoas que dependem dessas informações.
Para chegar a esses resultados, foram realizadas simulações com o modelo regional climático RegCM3, dirigido por saídas de dois modelos climáticos globais: HadCM3 e ECHAM5. Ao final, os resultados foram expostos no artigo Climate Projections for South America: RegCM3 Driven by HadCM3 and ECHAM5. Para as pesquisadoras, ter indicativos de como será o clima no futuro é importante para o planejamento de atividades econômicas.
“Um clima mais quente e menos chuvoso impactará diretamente em vários tipos de cultivos, podendo haver redução da área de plantio ou, até mesmo, certas espécies podem deixar de ser aptas na região. Além disso, as pessoas utilizarão mais energia para refrescar seus ambientes de moradia e trabalho e, com isso, haverá uma maior demanda de energia”, aponta Michele.
A pesquisa indica que, com a possibilidade de ocorrer condições mais secas, haverá, consequentemente, um encarecimento da energia para os consumidores. Nesse sentido, as projeções relacionadas ao clima contribuem para a elaboração de estratégias que visem a evitar efeitos prejudiciais para a sociedade no futuro.
FONTE
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais