Este grupo foi criado para apresentar notícias, discussões, informações técnicas, artigos-científicos ( caso tenham algum trabalham publicam aqui no grupo) sobre silvicultura, integração lavoura agropecuária, manejo dentre outros assuntos pertinentes que envolve essa linda área.
Quem hoje ouve Marize Porto Costa falar com conhecimento de causa sobre o engenhoso sistema de produção adotado em sua fazenda, no interior de Goiás, nem imagina que há dez anos ela não tinha nem ideia de quanto tempo um boi levava para ir ao abate.
Ortodontista por formação, naquela época ela entendia apenas de construir sorrisos bonitos. Quem tocava a Fazenda Santa Brígida, em Ipameri, era o marido. Mas, em 2002, depois de ficar viúva, ela foi obrigada a assumir a propriedade e percebeu o tamanho do buraco.
Com 3.000 hectares, a fazenda caminhava para o abandono, como maioria das propriedades vizinhas. Cupinzeiros gigantes espalhados pelos pastos davam noção da precária condição do solo, com pouquíssimo material orgânico, alta acidez e baixa fertilidade natural. “Precisei tirar dinheiro do consultório para pagar os peões”, afirma.
Em 2006, ela iniciou um projeto de longo prazo, visando à revitalização do negócio. Ela conta que, na época, “estava perdida”, pois o máximo que se fazia era vedar um pasto e esperar a natureza recompor. Marize pediu ao gerente da fazenda para calcular quanto custaria a reforma da pastagem e descobriu que a conta não fechava.
“Precisava investir em adubo, semente, calcário, gesso, esperar o gado engordar, para depois vendê-lo e ter receita para pagar o investimento. Foi aí que entendi por que as fazendas vizinhas estavam degradadas. Pensei que deveria haver uma alternativa inteligente para mexer com aquilo”, lembra. Dez anos depois,os números mostram que houve uma reviravolta na fazenda.
Leia a matéria na íntegra na edição n° 366 da revista Globo Rural, já nas bancas e nos tablets.
Esta revolução tem a nossa cara
O crescimento da população mundial exige o aumento da produção de alimentos, fibras e bioenergia com qualidade e eficiência. Mas como atender a essa demanda de forma sustentável e poupando os recursos naturais?
Os cientistas e os produtores rurais brasileiros já têm parte dessa resposta. Uma nova revolução verde, plantada em bases seguras e sustentáveis, está em curso no país.
E você pode participar dela!
A ILPF (integração lavoura-pecuária-floresta) é uma tecnologia inovadora, capaz de:
– recuperar milhões de hectares de pastagens degradadas – melhorar a fertilidade dos solos – reduzir o desperdício de água – elevar a produtividade – reduzir as emissões de gases de efeito estufa, principal causa do aquecimento global.
Com isso, o Brasil pode aumentar sua produção sem precisar desmatar para ampliar a área cultivável.
Nas próximas edições, a revista Globo Rural, com apoio da Rede de Fomento ILPF, vai publicar uma série de reportagens e infográficos na revista e no site para mostrar a você como adotar essa tecnologia e transformar a sua propriedade em uma unidade sustentável de produção, otimizando o uso da terra e elevando a produtividade. Adote esta ideia!
Infográfico: a evolução da ILPF
Conheça a história da integração lavoura-pecuária-floresta.
FONTE
Globo Rural Viviane Taguchi, Cassiano Ribeiro e Bruno Blecher
Agroflorestal/Silvicultura
18 membros
Descrição
Este grupo foi criado para apresentar notícias, discussões, informações técnicas, artigos-científicos ( caso tenham algum trabalham publicam aqui no grupo) sobre silvicultura, integração lavoura agropecuária, manejo dentre outros assuntos pertinentes que envolve essa linda área.
Não fique de fora, participem!
FAZENDA PIONEIRA EM INTEGRAÇÃO REVOLUCIONA PRODUÇÃO NO CERRADO
por Soc. Mineira de Eng. Agrônomos
4 Abr, 2016
Ortodontista por formação, naquela época ela entendia apenas de construir sorrisos bonitos. Quem tocava a Fazenda Santa Brígida, em Ipameri, era o marido. Mas, em 2002, depois de ficar viúva, ela foi obrigada a assumir a propriedade e percebeu o tamanho do buraco.
Com 3.000 hectares, a fazenda caminhava para o abandono, como maioria das propriedades vizinhas. Cupinzeiros gigantes espalhados pelos pastos davam noção da precária condição do solo, com pouquíssimo material orgânico, alta acidez e baixa fertilidade natural. “Precisei tirar dinheiro do consultório para pagar os peões”, afirma.
Em 2006, ela iniciou um projeto de longo prazo, visando à revitalização do negócio. Ela conta que, na época, “estava perdida”, pois o máximo que se fazia era vedar um pasto e esperar a natureza recompor. Marize pediu ao gerente da fazenda para calcular quanto custaria a reforma da pastagem e descobriu que a conta não fechava.
“Precisava investir em adubo, semente, calcário, gesso, esperar o gado engordar, para depois vendê-lo e ter receita para pagar o investimento. Foi aí que entendi por que as fazendas vizinhas estavam degradadas. Pensei que deveria haver uma alternativa inteligente para mexer com aquilo”, lembra. Dez anos depois,os números mostram que houve uma reviravolta na fazenda.
Leia a matéria na íntegra na edição n° 366 da revista Globo Rural, já nas bancas e nos tablets.
Esta revolução tem a nossa cara
Os cientistas e os produtores rurais brasileiros já têm parte dessa resposta. Uma nova revolução verde, plantada em bases seguras e sustentáveis, está em curso no país.
E você pode participar dela!
A ILPF (integração lavoura-pecuária-floresta) é uma tecnologia inovadora, capaz de:
– recuperar milhões de hectares de pastagens degradadas
– melhorar a fertilidade dos solos
– reduzir o desperdício de água
– elevar a produtividade
– reduzir as emissões de gases de efeito estufa, principal causa do aquecimento global.
Com isso, o Brasil pode aumentar sua produção sem precisar desmatar para ampliar a área cultivável.
Nas próximas edições, a revista Globo Rural, com apoio da Rede de Fomento ILPF, vai publicar uma série de reportagens e infográficos na revista e no site para mostrar a você como adotar essa tecnologia e transformar a sua propriedade em uma unidade sustentável de produção, otimizando o uso da terra e elevando a produtividade. Adote esta ideia!
Infográfico: a evolução da ILPF
FONTE
Globo Rural
Viviane Taguchi, Cassiano Ribeiro e Bruno Blecher