Ao chegar ao mar, a lama tóxica se espalha por 9 km de litoral capixaba / Foto Fred Loureiro Secom/ESAo chegar ao mar, a lama tóxica se espalha por 9 km de litoral capixaba / Foto Fred Loureiro Secom/ES

São imensuráveis os prejuízos decorrentes do desastre provocado pela Samarco: ambientais, sociais, econômicos.

O trajeto da lama de rejeitos de mineração da Samarco, que percorreu cerca de 600 dos 853 quilômetros do leito do rio Doce até chegar ao mar, interrompeu o abastecimento de água em municípios de Minas Gerais e Espírito Santo.

Ainda é cedo para afirmar quanto tempo levará a revitalização do Rio Doce, o maior do Sudeste brasileiro. Talvez leve pelo menos um século, apontam as primeiras projeções. Talvez nunca volte a ser o que foi.

Os rios afluentes da calha principal, trazendo água limpa, com o tempo empurrarão a lama para o oceano, mas muitos rejeitos aderiram ao fundo. Além disso, há três reservas marinhas naquela área.

Comunidade e ambientalistas se unem em ações para tentar salvar o que conseguiu resistir à tragédia. “Os afluentes representarão as áreas de onde será iniciada a recolonização da calha principal. Isso deverá ser ainda mais importante nas regiões mais próximas do local do acidente, onde, possivelmente, a fauna de peixes foi severamente afetada”, avaliou o biólogo Fábio Vieira, um dos maiores especialistas na ictiofauna da Bacia do Rio Doce, em entrevista ao jornal Estado de Minas.

 

Fonte

Jornal Estado de Minas

Exibições: 97

© 2024   Criado por Soc. Mineira de Eng. Agrônomos.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço