A Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, lançou na tarde do dia 11 de fevereiro de 2015 o hot site Água na Agricultura, com o objetivo de disponibilizar informações sobre efeitos da falta de água na lavoura. O serviço disponibiliza soluções tecnológicas para o melhor uso da água na produção vegetal e na criação de animais. Também reúne pesquisas e dados organizados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Agência Nacional de Águas (ANA), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Instituto Nacional de Meteorologia(Inmet).
De acordo com o presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, esta é só a primeira etapa do projeto, que pode ser acessado no endereço www.embrapa.br/agua-na-agricultura. A ideia, segundo ele, é ter informações qualificadas reunidas em um só espaço. “O projeto demonstra a grande capacidade que temos e a quantidade enorme e fantástica de informações disponíveis nas instituições. Com essa parceria a gente conseguiu reunir as informações para desenvolver esta versão da plataforma”, acrescentou.
Segundo Katia Abreu, o objetivo é unir informações tecnológicas e presenciais, e fazer com que esse conhecimento chega a quem precisa. “Os produtores rurais, muitos estão agora no planejamento da segunda safra de milho, de feijão, então será muito útil para eles, na hora de fazer o planejamento, quando esses números e dados estão à disposição” disse a ministra. “São informações preciosas. As pessoas precisam conhecer que o Brasil está evoluindo, e tem instrumentos para se precaver” completou.
O hot site também vai relacionar projetos de pesquisa que buscam maneiras para a capitação e armazenamento da água das chuvas para irrigação. De acordo com a ministra, a ideia cada vez mais é não ficar a mercê da chuva, sem saber se ela vem ou não. “Temos que aproveitar ao máximo as chuvas e fazer reservatórios. Neste hot site temos muitas opções para os produtores. As pessoas podem lançar mão para juntar água da chuva. Isto é um instrumento usado quase no mundo inteiro. Precisamos, com as crises, amadurecer, aproveitar e mudar as culturas que temos no dia a dia, e água de chuva precisa ser reutilizada”, ressaltou.
FONTE
Agência Brasil
Stênio Ribeiro – Edição