O projeto incentiva o desenvolvimento de políticas públicas, programas de educação ambiental e agricultura familiar.
Os alunos aprenderão a fazer o diagnóstico socioambiental de seu território e trabalhar estratégias pedagógicas com as populações locais. Foto: iStock by Getty Images
Colaborar para a transformação social por meio da educação ambiental e do agroextrativismo sustentável. Este é o propósito do curso denominado Apoio à implementação do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar nos territórios, de 120 horas, oferecido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), na modalidade EaD (Educação a Distância).
O curso contará com tutoria e será realizado entre abril e julho de 2016. As inscrições estão abertas até 1º de abril. Os interessados precisam preencher o formulário disponível aqui e enviar a documentação indicada.
Podem participar gestores e servidores públicos, profissionais de ensino, representantes de organizações da sociedade civil e lideranças de movimentos de campo, com ensino superior completo. O objetivo é capacitar esses agentes para o desenvolvimento de políticas públicas, programas e projetos de educação ambiental no contexto da agricultura familiar.
Os alunos aprenderão a fazer o diagnóstico socioambiental de seu território e trabalhar estratégias pedagógicas com as populações locais. Ao longo da formação, serão realizadas atividades práticas, como visitas técnicas, pesquisas de campo, organização de reuniões e entrevistas.
“Será incentivada a reflexão sobre as políticas públicas para o campo e sobre os problemas e conflitos socioambientais existentes. Também queremos estimular a participação social nos assuntos que interferem na qualidade ambiental do território”, conta o coordenador do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF) no MMA, Alex Bernal.
O coordenador explica que o conteúdo do curso é extenso e exige capacidade de análise e leitura. “O debate nos fóruns é muito importante para que os alunos consigam realizar as atividades práticas”, esclarece. Sobre a seleção de alunos, ele diz que terão preferência pessoas que já atuam junto à agricultura familiar e que sejam vinculadas a instituições. “Uma pessoa sozinha não consegue implementar o programa, o apoio da instituição é muito importante”.
Fonte
Ministério do Meio Ambiente