De acordo com o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas/MG), Daniel Pereira Guimarães, coordenador do projeto, a disponibilidade de imagens do satélite Landsat8 sem a ocorrência de nuvens, com passagens a cada 16 dias, facilitou o imageamento do território nacional. “Até os estados da Região Norte puderam ser mapeados com um mínimo de nebulosidade, e são de grande importância para o monitoramento do desmatamento na Amazônia”, afirma Guimarães.
Elena Charlotte Landau, da mesma instituição, relata que, normalmente, o litoral nordestino concentra as áreas com os maiores índices de nebulosidade. “A qualidade das imagens de 2014 é similar às usadas no conhecido “Brasil Visto do Espaço”, servidor de imagens disponibilizado anteriormente pela Embrapa Monitoramento por Satélite (Campinas/SP), considerando imagens de satélite do ano 2000″, diz Landau.
A diversidade de bandas do satélite Landsat8 permite a geração de diferentes composições coloridas. “A composição RGB/Tir bandas 4-3-2/10 facilita simultaneamente a identificação dos recursos hídricos e florestais”, ressalta o especialista em recursos hídricos daAgência Nacional de Águas (ANA), Thiago Henriques Fontenelle.
Os mosaicos estaduais podem ser usados tanto por leigos, efetuando-se o download no formato kmz para sobreposição à plataforma Google Earth, como por especialistas em geoprocessamento, acessando os mosaicos georreferenciados nos formatos jpg, ecw e png. Imagens de maior resolução foram também geradas, e ainda não foram disponibilizadas para o público em função do tamanho dos arquivos. Os arquivos para download podem ser acessados no link: GeoNetwork.
Os mosaicos podem ser visualizados na página da Embrapa Monitoramento por Satélite no Mosaico Landsat Brasil.
FONTE
Embrapa Milho e Sorgo
Sandra Brito – Jornalista
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