O projeto foi acolhido no dia 29 de março de março de 2016, naComissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Co... (CMA) e segue para votação na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado Federal.
Atualmente, as escolas são orientadas a abordar princípios de educação ambiental de forma integrada a outros componentes curriculares, como explica o autor do projeto, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), na justificação da matéria. O parlamentar, no entanto, considera essa estratégia insuficiente para que os estudantes tenham formação sobre as diferentes dimensões da sustentabilidade e sobre práticas como reciclagem e reúso de água.
O relator na CMA, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), apontou avanços na sociedade em termos de atitudes em favor da preservação ambiental e de conscientização da população, enfatizando, no entanto, que os esforços devem continuar. “Por meio das escolas, dos meios de comunicação, das mídias e redes sociais, vamos chegar a 100% de consciência ambiental”, declarou à Agência Senado.
Abordagem transversal
Na discussão da matéria, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) observou que especialistas em Educação desaconselham a incorporação de novas matérias aos currículos escolares, frente ao grande número de disciplinas obrigatórias. “A ideia de questões ambientais serem tratadas em outros conteúdos, de maneira transversal, não diminui e sim amplia a preocupação com o meio ambiente, na medida em que se forma na criança e no jovem a ideia de analisar a proteção ambiental em diversas áreas do estudo escolar”, ressaltou Lídice.
O senador João Capiberibe (PSB-AP) compartilha da opinião e considera que a discussão sobre a inclusão de educação ambiental como disciplina obrigatória, como prevê o PLS 221/2015, poderá ser aprofundada quando o projeto entrar na pauta da Comissão de Educação.
FONTE
Agência Senado
Iara Guimarães Altafin – Jornalista