Porto Alegre (RS), Betim (MG), Manaus (AM), Fortaleza (CE) e Sorocaba (SP). Você sabe o que estas cidades têm em comum? Elas foram candidatas a capitais nacionais do Brasil no Desafio das Cidades da Hora do Planeta, iniciativa da Rede WWF e do ICLEI que promove as atitudes sustentáveis de municípios ao redor do planeta. Cada país terá uma capital nacional da Hora do Planeta e, dentre elas, uma será eleita a capital global. Embora as cinco cidades não tenham chegado à final brasileira, seus projetos caminham rumo a um meio ambiente mais limpo e saudável e as credenciam para alcançar a final no Desafio em 2015. 

O caso de Betim é emblemático. No formulário de inscrição, Leonardo Gomes, chefe da seção de Programas e Projetos Ambientais da Secretaria, divulgou nada menos do que 18 atividades da Secretaria de Meio Ambiente nas áreas de adaptação, mitigação e ações da comunidade. Entre elas, o Centro de Referência em Energias Renováveis e a implantação de aquecedores solares em conjuntos habitacionais de baixa renda. Na área de arborização, o município tem uma parceria com a Rede Globo no Programa Uma Vida, Uma Árvore. A cada nascimento na região, uma nova muda é plantada.

A paulista Sorocaba não fica atrás quando o assunto é a cobertura verde da cidade. Criado para semear e cultivar árvores em locais previamente definidos, o Plano de Arborização Urbana plantou mais de 500 mil árvores de mais de 100 espécies diferentes nos últimos anos. Onde? Em ruas, praças, parques e áreas de recuperação, como as Áreas de Preservação Permanente (APPs). Na área de mobilidade urbana, Sorocaba desenvolveu o Programa IntegraBike, que oferece aluguel gratuito de bicicleta para seus habitantes. São 152 distribuídas em 19 estações. 

Em fase de preparação para sediar jogos da Copa do Mundo FIFA 2014, Manaus também está em análise para realizar seu primeiro inventário de emissão de gases de efeito estufa de avaliação de impactos e mitigações do evento. Por enquanto, a SEMMAS (Secretaria de Meio Ambiente de Manaus) atua em projetos como a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), com o objetivo, por exemplo, de guiar os setores públicos na adoção de princípios sustentáveis em suas atividades. 

Do Norte ao Sul, Porto Alegre também mostra potencial para chegar à final do Desafio das Cidades em 2015. Um dos exemplos é o PISA (Projeto Integrado Socioambiental), cuja meta é aumentar a capacidade de tratamento de esgotos na capital gaúcha dos 27% atuais para 77%. Outra mudança prevista é o novo Código de Limpeza Urbana, lei instituída em janeiro de 2014. Ela será implementada até o dia 7 de abril e visa educar a população e tornar a cidade mais limpa com a aplicação de multa a quem descartar resíduos de forma irregular nas ruas.

Única representante do nordeste, Fortaleza apresenta três projetos em preparação para um futuro mais sustentável. O primeiro é uma estrutura montada para controlar as diferentes células de poluição urbana, como atmosférica, visual, sonora, efluentes, posturas de edificações e resíduos. Já o Plano de Arborização, em processo licitatório, tem a meta de ampliar o ínfimo percentual de cobertura verde da cidade - dos atuais 4% para 12% até o fim de 2016. Por fim, com o Reciclando Atitudes, Fortaleza realiza ação permanente de coleta seletiva de resíduos específicos, como lixo eletrônico, casca de coco e pilhas.

São as cidades brasileiras tentando deixar um futuro mais limpo para as próximas gerações.

FONTE

WWF-Brasil

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