Culturas permanentes como o cacau são muito vulneráveis às doenças e pragas, causando danos a médio e longo prazos


A elaboração da política fitossanitária para o cacau foi um dos temas apresentados aos integrantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Cacau, nesta quinta-feira, 13 de fevereiro, em Brasília. O diretor de Sanidade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luís Rangel, informou que a nova proposta pretende direcionar a ação governamental para sanidade vegetal, com vistas a contribuir para a formulação da política agrícola.

De acordo com o diretor da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Helinton Rocha, culturas permanentes como o cacau são muito vulneráveis às doenças e pragas, causando danos a médio e longo prazos, fora os investimentos realizados na plantação. “As lavouras encontram-se nos biomas Mata Atlântica e na Floresta Amazônica e esses biomas são desafios tecnológicos para o terceiro milênio no desenvolvimento de uma agricultura de alta sustentabilidade”, afirma.

Outro momento de discussão foi na apresentação das funções da Agência de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). O presidente da Câmara, Guilherme Moura, disse que foi organizado um grupo de trabalho que oferecerá ao Mapa e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário uma agenda de trabalho para a modernização da extensão rural exercida pela Ceplac há 56 anos, e aos parceiros das antigas Emater e da Embrapa. Eles irão atuar nos sistemas agroflorestais que incluem as culturas consorciadas com o cacau (banana, seringueira etc) e com a nova conformidade que a política da Anater preconiza.

O primeiro encontro de 2014 estabeleceu ainda a agenda de trabalhos e discussões que a instância irá travar durante o ano.

Fonte

Portal Dia de Campo

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