“Por se tratar de uma planta de elevado valor econômico e reconhecida desde muito tempo como híbrida, muitos trabalhos acadêmicos têm sido desenvolvidos sobre esta espécie, inclusive na UFRB, sem que se tivesse a nomeação correta”, avalia Carvalho. “Com este trabalho, foi possível resolver a questão, após derrubar a ideia quase que secular de que esta planta é um híbrido. Hoje ela tem seu nome definitivo, que é Spondias bahiensis”, explica.
De acordo com o pesquisador, a umbucajazeira é difundida especialmente na região do semiárido baiano, em cidades como Itaberaba, Santa Terezinha, Rui Barbosa, Bom Jesus da Lapa, Jacobina e Juazeiro. “É uma árvore com a copa muito ornamental e forma uma excelente sombra, sendo encontrada nos terrenos das casas na região semiárida”, diz Carvalho. Os frutos estão maduros a partir dos meses de janeiro, fevereiro e março, sendo comercializados nas feiras livres da capital e interior, consumidos “in natura” e produzidos com seus frutos, picolés, sorvetes, licores e polpas.
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