Seminário, que começa nesta terça, 20, apresenta resultados de pesquisas para setor vitivinícola em Petrolina, PE | |
A Embrapa Semiárido promove nos dias 20 e 21 de agosto, no Auditório da Biblioteca da Univasf, em Petrolina-PE, o seminário “Tecnologias para a produção de uvas de mesa e processamento no Vale do São Francisco”. O evento é organizado para apresentar resultados de projetos executados na instituição com o objetivo de esclarecer questões importantes ao aumento da produtividade, redução de custos e qualidade dos frutos na região. Apesar da consistente estruturação da cadeia de negócios e de empregos em torno da vitivinicultura no Vale a partir dos anos 70, as técnicas que compõem o sistema de produção das variedades de uva de mesa e de processamento necessitam de ajustes em função do ambiente tropical. Cultivos de uva de mesa exigem elevados níveis de conhecimento técnico e gerencial A atividade precisa desses ajustes para a região manter o desempenho de mais de uma década: responder por volumes de exportação acima 90%, da fruta in natura comercializada pelo Brasil no mercado internacional. E, ainda, ampliar o reconhecimento dos chamados “vinhos do sol”, premiados em concursos internacionais, nos mercados tradicionais. Patrícia Coelho de Souza Leão, pesquisadora da Embrapa Semiárido e coordenadora do seminário, explica que os cultivos de uvas de mesa, especialmente das uvas sem sementes, requerem a aplicação de práticas complexas de manejo de copa e de cachos. Portanto, “exigem elevados níveis de conhecimento técnico e gerencial, também”. Para ela, os custos de produção de uvas de mesa na região do Submédio do Vale do São Francisco estão elevados quando comparados àqueles de regiões tradicionais de produção no mundo. Dai a necessidade de pesquisas para gerar informações e tecnologias que se traduzam em menos despesas, redução do uso de insumos, sem comprometer a produtividade dos nos pomares. No caso das uvas próprias para elaboração de vinhos e de sucos nas condições do Semiárido, existem poucas informações. Muitas das práticas adotadas na região têm por base as que já são empregados na produção de uvas de mesa ou, então, a experiência dos técnicos que trabalham nos pomares. Muitos aspectos como sistema de condução, porta-enxertos, cultivares copa, poda verde, são objetos de estudos dos pesquisadores. Eles modificam a fisiologia das videiras e alteram a qualidade da uva e dos vinhos e sucos produzidos. Os projetos concluídos pelos pesquisadores da Embrapa investigaram, em campo experimental da e em áreas comerciais de agricultores e de empresas, questões como o número mais adequado de ramos primários e de cachos nas cultivares sem sementes, Sugraone e Thompson Seedless, e que proporcionem equilíbrio entre produção e qualidade de cachos. Outros estudos previstos nos projetos vão estar na programação do seminário: fitotecnia e manejo da copa, uso de reguladores vegetais para melhoria de cor na uva Crimson Seedless, bioestimulantes na produção de mudas, desponte e desfolha na videira ‘Syrah’ e variedades e porta-enxertos de uvas para sucos. Com a apresentação pública dos resultados, buscamos aprimorar o sistema de produção da videira e contribuir para a sustentabilidade e o fortalecimento da vitivinicultura do vale do São Francisco, afirma Patrícia. A Embrapa limitou as inscrições à quantidade de lugares do Auditório da Biblioteca da Univasf, Campus de Petrolina: 100 vagas. Os interessados podem se inscrever no Escritório do Centro de Convenções (87 3861-4442). O Seminário é organizado com o apoio da Univasf e da empresa Tradecorp Nutri-Performace. Programação Dia 21 de agosto (Quarta-feira) Para mais informações, acesse o site da Embrapa Semiárido (www.cpatsa.embrapa.br) ou ligue para (87) 3866-3734. Fonte Portal Dia de Campo |
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