Até janeiro, produtores rurais vão entregar 3 mil toneladas da fruta para a indústria de sucos |
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A colheita da manga já teve início no Espírito Santo e os agricultores que estão localizados nos municípios de abrangência do Polo de Manga já comercializaram 100 toneladas da fruta para a indústria. Para a próxima semana está programada a entrega de mais 176 toneladas da fruta. A estimativa é de que, no final de janeiro, quando termina a maior parte da colheita, os produtores rurais tenham entregado 3 mil toneladas da fruta para a indústria de sucos. De acordo com o coordenador do Polo de Manga, César Santos Carvalho, o foco no momento está na comercialização do produto. “Precisamos que, nesta colheita, a manga seja aproveitada ao máximo, a fim de garantir renda para o produtor. Por isso, é preciso que ela seja colhida no ponto de maturação correto, caso contrário a fruta não atende às exigências da indústria”, explicou César. Incentivo à produção da manga nos municípios “A maioria dos agricultores do município vendem a manga para a indústria. O Incaper, com o objetivo de organizar esses produtores, realizou um treinamento apresentando as diversas técnicas para a colheita da fruta de maneira a garantir sua qualidade. Atualmente, muitos agricultores já realizam a colheita em suas propriedades, sem auxílio externo”, disse o chefe do escritório local do Incaper em São Domingos do Norte, José Henrique Chieppe. O município de Águia Branca, por sua vez, concentra a venda da manga para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O resultado dessa comercialização é tão positivo que a Associação dos Agricultores Familiares de São Pedro (AAFASP), está pleiteando uma despolpadeira de frutas. “O trabalho com o Polo de Manga tem sido positivo no município. Os agricultores estão percebendo que a manga possui diversas alternativas de mercado e, por isso, têm investido nessa cultura como forma de diversificação da produção”, afirmou o extensionista do escritório local do Incaper em Águia Branca, Leonardo Moreira Borges de Souza. Diversificação dos canais de comercialização Com o objetivo de ampliar ainda mais os canais de comercialização para os agricultores familiares, o Projeto Estruturação e Fortalecimento dos Setores Produtivos da Agricultura Familiar do Norte do Espírito Santo (Tecsocial), desenvolvido pelo Incaper, apresentou “Estratégias de Comercialização para o Polo de Manga”, que consistem na organização de agricultores para a comercialização da manga, por meio da venda direta para o PAA. De acordo com a coordenadora do Tecsocial, Pierângeli Aoki, essa estratégia de comercialização é uma tecnologia social que está sendo adequada e reaplicada nas organizações associativas da agricultura familiar que participam do Polo da Manga. Para a safra deste ano, associações de agricultores de seis municípios capixabas já irão comercializar o produto para esse programa. São eles: Laranja da Terra, Itaguaçu, Águia Branca, Água Doce do Norte, Alto Rio Novo e São Domingos do Norte. “Realizamos capacitações junto às associações de agricultores para que eles mesmos possam fazer as propostas para o PAA. A previsão é de que o retorno para esses municípios, com a venda direta, seja de R$ 140 mil”, explicou o integrante do Tecsocial, Márcio Américo. A manga que será comercializada para o PAA, por meio da articulação do Tecsocial, será distribuída para famílias de vulnerabilidade social e nutricional da Grande Vitória pelo Mesa Brasil e Banco de Alimentos de Vitória. Cerca de 20 mil pessoas estão cadastradas nesses programas. “Além de diversificar os canais de comercialização para a venda da manga e ampliar a renda do agricultor, essa ação melhora a nutrição de quem mora no meio urbano”, disse Márcio. Em médio prazo, o Tecsocial pretende trabalhar com a agregação de valor ao produto por meio da identificação de agroindústrias, articulando a produção de manga minimamente processada para atingir outros mercados, como Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), varejo e consumidor final. Os produtos comercializados englobam a manga fatiada congelada, polpa, doces e geleias. Mudas e caixas plásticas Fonte |
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