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Com retrações acentuadas, legumes e verduras influenciaram a queda do indicador Ceagesp

Depois de um pico de alta nos primeiros meses de 2013, o preço das verduras e legumes caiu fortemente em maio, pressionando o Índice de preços Ceagesp, que apresentou queda de 2,45% no atacado. Mesmo assim, no acumulado dos últimos 12 meses, o índice registrou aumento de 14,59%. “Os preços praticados de legumes e verduras recuaram, principalmente, em razão do aumento da quantidade ofertada. As condições climáticas satisfatórias nas regiões produtoras, com temperaturas mais amenas e pouca incidência de chuva, trouxeram melhora também na qualidade da maioria dos produtos destes setores de comercialização” explica Flávio Godas, economista da Ceagesp.

O setor de verduras apresentou a maior queda, de 15,89%. Com destaque para espinafre (-29,9%), rabanete (-28%), alface crespa (-25,8%), alface lisa (-23,9%), couve (-23,6%) e agrião (-23,6%). Entre as principais altas do setor estão as do repolho (20,4%) e salsa (10,4%).

A seguir, o setor de legumes recuou 12,42%. As principais quedas foram jiló (-41,2%), pimentão verde (-40,2%), ervilha torta (-38,95), pepino japonês (-36,9%) e tomate (13,7%). Não houve altas significativas no setor de legumes.

Já o setor de frutas apresentou elevação de 1,73%. As principais altas foram mamão papaya (145%), limão (35%) e manga Tommy (18,5%). Principais quedas: morango (-33,7%), laranja lima (-24,1%), uva niagara (-18,1%), caju (-17,5%), maracujá doce (13,7%) e maçã estrangeira (-12,8%).

O setor de diversos foi o que registrou a maior elevação, de 3,13%. Com destaque para batata comum (14,9%), batata lisa (12,9%), milho de pipoca (6,8%) e alho (4,3%). As principais quedas foram da cebola nacional (-5,4%), ovos (3,9%) e amendoim (-1,7%).

Por fim o setor de pescados apresentou alta de 1,17%. Os principais aumentos foram do atum (59%), corvina (15,2%), lula (14,1%) e espada (11,6%). E quedas em destaque de pescada tortinha (-38,4%), pescada (-25%), robalo (-25%), abrotea (-21,7%) e polvo (-15,1%).

Tendência

Caso as condições climáticas permaneçam inalteradas, a expectativa é de que haja mais redução de preços em junho. Além de legumes e verduras, a queda deve se estender também nos demais setores de comercialização.

É natural a retração no consumo nessa época do ano. Como as condições climáticas devem continuar propícias à produção, a expectativa é de mais elevação no volume ofertado, ótima qualidade e redução dos preços praticados da maioria dos produtos comercializados.

Fonte: Revista Globo Rural

 

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