O Rio Grande do Norte e o Ceará passarão a exportar melão e melancia para o Chile ainda este ano. Recentemente, missão técnica composta por três representantes do Ministério da Agricultura daquele país esteve na região que engloba os dois estados e constatou a eficiência dos trabalhos realizados pelo Ministério da Agricultura do Brasil na manutenção do status fitossanitário de ausência da praga Anastrepha grandis (mosca-do-melão). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União chileno desta quarta-feira, 28 de agosto, por meio da Resolução 4857/13.

Alguns países importadores, como a Argentina, o Uruguai, os Estados Unidos e o Chile, impõem restrições fitossanitárias com relação à importação de frutas. O projeto de monitoramento da Anastrepha grandis no Brasil teve inicio em 1985 e permitiu a abertura de vários mercados.

Atualmente, o País exporta melancia para Alemanha, Argentina, Dinamarca, Espanha, Irlanda, Itália, Países Baixos, Paraguai, Reino Unido, Rússia e Uruguai. Já os melões são vendidos para Alemanha, Arábia Saudita, Bélgica, Canadá, Cingapura, Dinamarca, Emirados Árabes, Espanha, Estados Unidos, França, Guiana Francesa, Hong Kong, Irlanda, Itália, Malásia, Noruega, Países Baixos, Reino Unido, Rússia, Suécia e Uruguai.

Em 2012, foram produzidos no Brasil cerca de 43 milhões de toneladas de frutas tropicais, subtropicais e de clima temperado. Só o mercado de melão e melancia movimentou, cerca de US$ 151 milhões, sendo o Rio Grande do Norte e o Ceará, os maiores exportadores.

Em julho deste ano, uma missão chilena visitou os estados do Rio Grande do Norte e Ceará para conhecer e avaliar os aspectos fitossanitários na área livre de mosca-das-frutas. Com o reconhecimento, os estados passarão a exportar para o Chile assim que concluído os tramites burocráticos entre os países.

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Carol Oliveira
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