Mais de sete milhões de plantas foram arrancadas dos pomares de citros paulistas devido ao greening.

Os dados são da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que têm como base os dois relatórios referentes às inspeções da doença realizadas pelos citricultores comerciais do Estado de São Paulo. A CDA divulgou nesta semana as informações referentes ao relatório do segundo semestre de 2012. Foram entregues 16.403 relatórios. De acordo com os documentos, foram inspecionadas 231,6 milhões de plantas - 2,8 milhões a menos do que o informado no primeiro semestre, erradicadas 4 milhões de plantas com sintomas de greening e 14,5 milhões por outras doenças e motivos. No mesmo período houve replantio de 1,1 milhão de plantas. As regiões dos Escritórios de Defesa Agropecuária (EDAs) com maior percentagem de plantas eliminadas em função do greening foram Limeira (6,4%), Ribeirão Preto (5,5%), Jaboticabal (3,3%), Araraquara (2,9%), São João da Boa Vista (2,8%), Mogi Mirim (2,6%) e Bauru (2,2%). Os índices foram calculados tendo como base o total de plantas cítricas inspecionadas e o total de plantas eliminadas com sintomas do greening em cada EDA. Primeiro semestre No primeiro semestre de 2012 foram entregues 17.114 relatórios. Havia 234,4 milhões de plantas, com eliminação de 3,2 milhões devido ao greening e 10,6 milhões por outras doenças e motivos. Foram replantadas no período 1,4 milhão de plantas.

Legislação

A exigência da entrega do relatório de inspeções do greening atende à Instrução Normativa n.º 53, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e à Portaria CDA-21, de 15 de dezembro de 2011, da Coordenadoria de Defesa Agropecuária. A legislação estabelece que o proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título deve realizar no mínimo uma inspeção trimestral e relatar a cada semestre ao órgão oficial de defesa agropecuária, por meio de relatório. Mesmo que não sejam encontradas plantas com sintomas o relatório deve ser entregue, porque é de comunicação obrigatória.

Fonte: Fundecitrus

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