A Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins – Adapec está desencadeando uma operação de delimitação de foco da Sigatoka Negra, no município de Angico, no norte do estado, após a constatação da presença do fungo Mycosphaerela fijiensis em uma propriedade da região.
O fungo foi detectado em uma ação de rotina da Adapec que após coleta de amostras da planta foram enviadas para laboratório, onde foi constatada a presença da Sigatoka Negra. “Esta constatação prova que o trabalho de controle da sanidade vegetal feito pela Adapec é eficiente,” ressaltou o coordenador de Educação, Inspeção e Sanidade Vegetal, Luís Henrique Michelin. Ainda de acordo com o coordenador, trata-se de uma área pequena irrigada de apenas 0,8 hectares.
Após o resultado laboratorial, a Adapec enviou uma equipe de inspetores e técnicos agropecuários para a propriedade que foi imediatamente interditada, ou seja, não há nenhuma movimentação de produtos vegetais, mudas frutíferas ou quaisquer outros tipos de plantas, além disso, a Agência mantém uma barreira estratégica na entrada da propriedade onde é feito o controle de desinfestação de veículos com produtos a base de amônia quarentenária, nas entradas e saídas.
“A Adapec tomou todas as medidas necessárias, conforme prevê a legislação sanitária, e está sendo feito por uma equipe técnica, a delimitação do foco num raio de 70 quilômetros, e após este levantamento serão desenvolvidas as medidas cabíveis, principalmente visando a mitigação de risco na propriedade,” disse Michelin.
Sigatoka Negra
A Sigatoka Negra é causada pelo fungo Mycosphaerela fijiensis, sendo uma praga que ataca a cultura da banana, e uma das medidas de combate a esta doença, é o sistema de mitigação de risco, programa implantado pela Adapec que tem como objetivo ajudar o produtor de banana a proteger sua cultura deste fungo. O produtor que adere a este sistema possui a vantagem de ter um produto de melhor qualidade e valor de mercado, além de receber a autorização para comercialização em outros estados.
O produtor que é cadastrado no sistema deve cumprir algumas exigências legais, como por exemplo, os tratos culturais, ser assistido por um agrônomo que tenha o curso de certificação fitossanitária de origem, utilizar produtos pré-determinados para tratamento de frutos e caixas plásticas e transportar a produção com a permissão de trânsito vegetal emitida pela Adapec.
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