O Estado terá prazo mínimo de 60 dias para voltar a plantar
No domingo (20/9), começou o vazio sanitário para o cultivo de algodão e de feijão em Minas Gerais. Para o algodão, o período em que as lavouras não devem ter plantas vivas vale para todo o Estado e terá prazo mínimo de 60 dias.
Já para o feijão, a medida será aplicada apenas em 18 municípios da região noroeste de Minas Gerais (Arinos, Bonfinópolis de Minas, Brasilândia de Minas, Buritis, Cabeceira Grande, Chapada Gaúcha, Dom Bosco, Formoso, Guarda-Mor, João Pinheiro, Lagoa Grande, Natalândia, Paracatu, Riachinho, Unaí, Uruana de Minas, Urucuia e Vazante) a pedido dos produtores locais e acatada pela Câmara de Defesa Agropecuária da Secretaria de Estado da Agricultura (Seapa), com vigor até dia 20 de novembro.
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) explica que o vazio sanitário visa coibir e reduzir a proliferação de doenças que atacam as lavouras destas duas culturas. No caso do feijão, a prevenção é contra o mosaico dourado, causado por vírus transmitido pela mosca branca (Bemísia tabaci), e no algodão contra o besouro bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis).
Minas Gerais ocupa o 2º lugar no ranking nacional em produção de feijão, de acordo com a Seapa. O Estado cultiva 335,9 mil hectares, com perspectiva de produzir 515 mil toneladas por ano, o que representa 16,6% da produção nacional. Já no caso do algodão, o Estado está na sexta posição nacional. Numa área de 18,4 mil hectares, a produção dessa cultura é de 67,6 mil toneladas.
Fonte
Globo Rural