Serão abordados resultados de experimentos realizados com milho. “Os híbridos foram colocados com a mesma adubação, manejo, buscando o máximo de potencial possível. Em uma tabela com 20 híbridos, por exemplo, há uma diferença de até 20% entre o mais e o menos produtivo”, explica o pesquisador de fitotecnia milho, André Lourenção. Ele ressalta que esse estudo facilita a escolha do produtor sobre a melhor tecnologia a ser usada nas lavouras.

Sobre controle de pragas e doenças de plantas em relação à cultura do milho, quem aborda o tema é o pesquisador José Fernando Grigolli. “Vamos apresentar o resultado de um ensaio sobre o uso de fungicidas em milho e até que ponto seu uso é viável economicamente”, afirma.

Outro ponto que será discutido é a identificação e controle da lagarta Helicoverpa, assunto que vem gerando muitas dúvidas. “Muita gente acaba confundindo a lagarta da maçã (Heliothis virescens) e a lagarta da espiga do milho (Helicoverpa zea) com a Helicoverpa armigera. A verdade é que são três espécies diferentes e vamos falar disso durante a palestra”, aponta o pesquisador, enfatizando ser essencial a identificação correta da praga para que seu controle seja feito de forma mais eficiente.

Alternativas de culturas de inverno também serão apresentadas aos produtores, por meio de palestra ministrada pelo pesquisador Carlos Pitol. “O objetivo é lembrar para o produtor rural as opções de inverno, que ele pode usar para diversificar a cultura do milho”, comenta Pitol. Ele afirma que, entre as vantagens das culturas de inverno, estão as de melhoria no solo. “É um insumo que o próprio produtor produz, sem gastar muito e que pode ajudar a produção da próxima safra”, conclui.

Serviço: As apresentações dos resultados de pesquisas sobre a safrinha começa a partir das 7h30, no auditório do Sistema Famasul, localizado na rua Marcino dos Santos, 401.

Fonte

Capital News