Cresce, no Brasil, o número de mulheres que querem ter o seu próprio negócio. Das cerca de seis milhões de micro e pequenas empresas existentes no Brasil, algo entre 30 e 35% são lideradas por mulheres. No entanto, entre os novos negócios, a participação das mulheres chega a 49,6%, segundo dados do Sebrae.

Segundo Patricia Travassos, produtora da série Mães S/A, que foi ao ar pelo Fantástico, as mulheres estão fazendo uma segunda revolução no mercado de trabalho. “A primeira aconteceu quando elas deixaram de ser donas de casa e começaram a trabalhar fora”, diz. “A segunda revolução é a que está acontecendo agora , elas deixam o emprego para abrir o próprio negócio”, acrescenta.

Um forte motivo que tem impulsionado o empreendedorismo feminino é a maternidade. Isso mesmo, as mulheres querem ter mais tempo com seus filhos e empreender exige um trabalho árduo, mas que permite uma flexibilidade maior de horário. “O empreendedorismo materno é um fenômeno mundial que já nasce forte no Brasil”, diz Patrícia.

Negócios liderados por mulheres possuem uma taxa de sobrevivência maior e já há linhas de financiamento específicas para promover o empreendedorismo feminino. Recentemente,  a agência  IFC (International Finance Corporation) , braço do Banco Mundial para projetos privados, anunciou que destinará R$ 1 bilhão (US$ 470 milhões) à expansão do acesso ao financiamento para pequenos e médios negócios tocados por mulheres no Brasil. Os recursos serão repassados pelo Itaú.

A taxa de sobrevivência das micro e pequenas empresas lideradas por mulheres também é maior. Talvez porque as pesquisas mostram que elas, no mundo todo, são mais disciplinadas na hora de empreender. A maior dúvida é sempre como começar (veja vídeo). Neste ponto, os especialistas são unânimes, comece sempre pelo plano de negócios (veja aqui um exemplo), ele é o pré-natal de sua empresa.

Fonte

G1

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