Boa prática operacional, diagnóstico correto e recomendação adequada garantem sucesso da sojicultura

A adubação dá condições para que a planta expresse seu potencial produtivo. O objetivo de uma boa adubação é produzir mais com maior eficiência, mas o segredo dela está nas pessoas que executam as práticas operacionais, realizam os diagnósticos e fazem a recomendação. Segundo Leandro Zancanaro, pesquisador do Programa de Monitoramento e Adubação (PMA) da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária do Mato Grosso (Fundação MT), quando o produtor faz o planejamento de adubação para qualquer cultura, nesse caso a soja, é preciso obter um bom diagnóstico.

— Para fazer um bom diagnóstico, é preciso conhecer bem a propriedade, o produtor e o histórico detalhado da área, que devem estar associados ao sistema de produção da propriedade e resultados das análises de solo — explica o pesquisador.

Antes de começar a produção, ele diz que é preciso avaliar a aptidão agrícola de cada um dos solos. Existem áreas mais propícias que outras para a agricultura. Por exemplo, solos com textura abaixo de 15% de argila representam um risco maior e além de conhecer bem o solo, também é preciso fazer uma boa amostragem.

Bom diagnóstico das características do solo é fundamental

— Em cima de uma boa amostragem, seguindo os padrões agronômicos, no mínimo 20 amostras simples por amostra composta, oriunda de uma área supostamente uniforme, a amostra composta é enviada a um laboratório de confiança com metodologia calibrada para a região do produtor. De posse da análise de solo, ele pode realizar o diagnóstico — conta.

Quando se fala em adubação, Zancanaro afirma que deve-se levar em consideração também o material genético e potencial do material na região. Além disso, o produtor deve pensar no manejo como um todo, ou seja, qual a população adequada e o fator acamamento, por exemplo.

— A quantidade de nutrientes a serem utilizados varia de cultura para cultura. No caso da soja, não é preciso aplicar nitrogênio. Se o produtor possui um solo ácido ou pobre em nutrientes, por exemplo, ele precisa primeiramente fazer calagens. Portanto, a adubação é proporcional ao diagnóstico — explica.

Para mais informações, basta entrar em contato com a Fundação MT através do número (66) 3439-4100.

Fonte; Portal Dia de Campo

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