A indústria brasileira de celulose e papel conquistou, ao longo dos últimos anos, posição de destaque nos aspectos de minimização de seus impactos ambientais e da prática dos conceitos de sustentabilidade. O seu compromisso com a sustentabilidade tem sido a melhoria contínua, com inovação e adoção das melhores práticas e tecnologias mais eficientes. Entretanto, sustentabilidade é uma rota que não tem fim. Sempre existirão oportunidades para novas tecnologias e procedimentos capazes de tornar a produção de celulose e papel mais ecoeficiente e de mais adequado nível de sustentabilidade. Conceitualmente, buscar a ecoeficiência é trabalhar para utilizar melhor todos os insumos de produção, com mínimos desperdícios e perdas, os quais invariavelmente se convertem em poluição. Essa poluição, apesar de poder ser tratada, reciclada ou disposta em aterros, representa o mau uso dos recursos naturais, cada vez mais escassos no planeta. Além disso, a poluição colabora duplamente para elevação dos custos de produção: pela necessidade de se tratá-la e pela perda e desperdício de insumos do processo.
Não basta apenas tratar efluentes e compostar resíduos sólidos, para depois lançá-los mais limpos em cursos d’água ou em solos florestais. As ações de inovação devem ser orientadas para procedimentos e tecnologias que eliminem os desperdícios e a poluição na sua origem, onde são gerados. É isso que o setor pode continuar a implementar com maior sucesso dentro dessa busca por operações mais sustentáveis.
É por essa razão que a ABTCP coloca como pano de fundo de seu 46º Congresso o tema “Tecnologias Limpas e Ecoeficiência”, procurando estimular a criatividade e o desenvolvimento tecnológico e operacional em ações orientadas para as mesmas. Contamos com a sua inventividade, inovatividade e compromisso para um setor cada vez mais sustentável e ecoeficiente.
Vale destacar a novidade desta edição, a Sessão Técnica Florestal, que fica por conta de uma parceria entre a ABTCP e o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais – IPEF, e que abordará o tema Inovação em Gestão de Processos Florestais. Os gestores florestais modernos devem, além de possuir amplo conhecimento da ciência florestal, obrigatoriamente conhecer, ter condições de tomar suas decisões e gerir os empreendimentos sob sua responsabilidade, baseando-se nas mais modernas ferramentas e conceitos de gestão, tais como: gestão estratégica, gerenciamento por indicadores, gestão da qualidade, gestão com foco na inovação, dentre diversos outros conceitos que possibilitam ganhos representativos em empreendimentos afins.
Programação da Sessão Técnica Florestal |
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Moderador: Prof. Luiz E.G. Barrichelo, Diretor Executivo do IPEF |
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9:00 – 9:30 |
Abertura Dr. Celso E. B. Foelkel, Presidente do Comitê Organizador |
9:30 – 10:15 |
“Tendências Mundiais e Desafios Regionais no Brasil” Prof. Jacques Marcovitch, Departamento de Administração da FEA/USP |
10:15 – 10:45 |
Coffe break |
10:45 – 11:30 |
“Estratégias de inovação em processos florestais no contexto de exigências ambientais crescentes” Prof. Ruy de Quadros Carvalho, Departamento de Política Científica e Tecnológica do IG/UNICAMP |
11:30 – 12:15 |
“O desafio organizacional para promover a cultura da melhoria de processos e inovação na empresa” Eng. Luis Fernando Silva, Gerente Geral Florestal da International Paper do Brasil |
12:15 – 14:00 |
Almoço |
14:00 - 14:45 |
“Diversidade ambiental e a gestão florestal corporativa” Eng. Aguinaldo José de Souza, Gerente Executivo de Tecnologia Florestal da Suzano |
14:45 – 15:30 |
“Inovação tecnológica competitiva – A experiência da Fibria” Eng. Fernando L. G. Bertolucci, Gerente Geral de Tecnologia da Fibria |
15:30 – 16:00 |
Coffe break |
16:00 – 16:45 |
“Gestão florestal na Eldorado Brasil, processos e pessoas” Eng. Germano Aguiar Vieira, Diretor Florestal da Eldorado |
16:45 – 17:15 |
Debates |
Participe!
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