A constatação de que o Brasil terá recorde histórico de produção em baixa bienalidade foi divulgada pela CONAB durante a realização da Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte



Silvio Porto (Conab), Geraldo Fontelle (Mapa) e Roberto Simões (FAEMG), durante a divulgação da terceira estimativa para a produção de grãos 


“A progressiva redução da bienalidade e estabilização das safras de café pode se tornar grande trunfo para o produtor em seu planejamento”, afirmou o presidente do SISTEMA FAEMG, Roberto Simões, após divulgação da terceira estimativa da produção do grão para 2013, anunciada hoje (9) pela Conab. A constatação de que o Brasil terá recorde histórico de produção em baixa bienalidade foi divulgada pelo órgão durante a realização da Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte. 

Para Roberto Simões, a aproximação da produção em anos de ciclo baixo e alto possibilita maior planejamento do produtor, do governo e do próprio mercado: “Em um país em que a grande maioria dos produtores são pequenos ou mesmo familiares, a estabilidade possibilita maior ordenação no escoamento da produção, evitando o fluxo desordenado de venda abaixo do valor desejado”. 

A produção anunciada, de 47,54 milhões de sacas representa uma redução no total esperado anteriormente, que era de 48,5 milhões. Segundo o diretor da Conab, Sílvio Porto, os motivos são variados para diferentes regiões, desde estiagem ao excesso de chuva em alguns pontos. Já a recente quebra de produção por geadas na região do Paraná só terá reflexos na próxima safra. Outros fatores também devem contribuir para que a safra de ciclo alto em 2014 fique abaixo do ciclo anterior, de 2012. O principal deles deve ser a redução nos investimentos e tratos culturais, pela desmotivação dos produtores frente ao cenário atual de crise e baixos preços. 

Fonte

CNA-SENAR

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