A Secretaria de Desenvolvimento Rural iniciou ontem a segunda fase da vacinação obrigatória contra a febre aftosa em bovinos.

A expectativa é de que 2,8 mil animais sejam imunizados no município, número menor que os vacinados na primeira etapa, realizada em maio deste ano, quando todo o rebanho do município recebeu a dose.

A vacina só fica disponível para compra durante o período da campanha, que vai até o dia 30 deste mês. Após o prazo, o produtor que não tiver imunizado os animais poderá ter o cadastro estadual bloqueado.

Todos os pequenos produtores do município - aqueles que possuem até 40 animais em seu rebanho - receberão a visita dos técnicos da secretaria, da Emater e do Núcleo de Defesa Agropecuária, que atuam em parceria. Quem tiver um número maior de bovinos, é responsável pela imunização e precisa comprar a vacina e aplicá-la nos animais, além de levar a declaração de vacinação ao Núcleo de Defesa Agropecuária da secretaria estadual de Agricultura, que fica no Parque da Cidade.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Rural, Leandro Maia, apenas os animais com idade até dois anos serão vacinados nessa etapa. “A febre aftosa é altamente contagiosa e pode ser transmitida pela baba do animal, que contém grande quantidade de vírus, assim como o sangue dos bovinos infectados, durante a fase inicial da doença. O vírus é muito resistente, podendo ficar por meses na medula óssea do animal, mesmo depois de morto, e também no pasto, na farinha de ossos e no couro”, alertou o secretário.

Os primeiros sintomas apresentados pelo animal são febre alta e perda do apetite, seguidos de aftas na boca, gengiva ou língua, além de feridas nos cascos e produção de leite e engorda prejudicada.

Fonte

A voz da cidade