Fiscais do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) estarão em campo a partir da próxima terça-feira (1º de julho) para fiscalizar o vazio sanitário da soja, período em que fica proibida a presença de plantas vivas da oleaginosa. A proibição é válida até 30 de setembro e os produtores têm o papel de cumprir as normas na sua propriedade, além de denunciar a prática irregular em propriedades vizinhas.

O vazio sanitário é uma medida sanitária no manejo da ferrugem asiática que vem sendo adotada em 11 estados produtores de soja (Paraná, Tocantins, Maranhão, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina). A soja é o segundo grão mais cultivado em Minas Gerais, atrás apenas do milho. O maior produtor mineiro do grão é o município de Unaí (Noroeste de Minas), seguido por Uberaba, Buritis, Uberlândia e Guarda-Mor.

O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, afirma que esta medida é uma precaução. "É importante que o controle da ferrugem asiática seja preventivo, uma vez que o combate a doenças como esta, tende a aumentar a competitividade da soja brasileira", alega.

É função do produtor rural destruir todas as plantas de soja na época do vazio sanitário seja com produtos químicos ou métodos alternativos de manejo. A eliminação é necessária para que o fungo não se reproduza em plantas remanescentes.

A eliminação de plantas durante o período do vazio sanitário não é um prejuízo para o produtor. Pelo contrário. Terá menos gastos com agrotóxicos e consequentemente uma redução de custos de produção.

A meta para este ano é que 573 propriedades sejam fiscalizadas. Quem não atender às determinações poderá ser autuado e multado. Em 2013, o IMA fiscalizou 574 propriedades. A partir das ações de fiscalização, 105 produtores foram notificados e apenas sete autuados.

 

Fonte

IMA

Exibições: 22

© 2024   Criado por Soc. Mineira de Eng. Agrônomos.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço