Os preços da soja no mercado internacional operaram no azul, apesar da queda registra da segunda-feira (15). As cotações passaram de US$ 31,15 por saca para US$ 30,75 por saca, por conta do mercado financeiro, com as notícias desfavoráveis sobre a economia chinesa. Já na terça-feira (16) os fatores fundamentais voltaram a prevalecer, sustentando recuperação de parte das perdas, haja vista a demanda aquecida e o nível de estoques norte-americanos. O período de 15 a 18.04 fechou com variação positiva de US$ 0,78 por saca.
Os contratos para o primeiro vencimento, maio/13 foram negociados a US$ 31,53 por saca. Foi o maior preço desde 27/03/13. De acordo com analistas de Safras & Mercado, a soja americana tem demanda maior do que esperado para o período. Ainda segundo Safras & Mercado, o pano de fundo são os problemas de logística no Brasil, que atrasam os embarques no país.
As condições climáticas têm impedido a continuidade do plantio de milho nos Estados Unidos, tendo sido plantado até o momento apenas 2% contra 16% em igual período na safra passada. O inverno longo e o clima mais frio impedem o avanço do plantio do cereal. O plantio mais tardio do milho resultará da entrada do cereal no mercado após agosto. Os preços futuros de maio/13 fecharam a US$ 15,22 por saca. A variação no período foi de menos US$ 0,05 por saca. A menor demanda , o aumento da oferta e a previsão de chuvas no Meio-Oeste americano foram as variáveis que impactaram os preços na Bolsa de Chicago.
O mercado do trigo apontou reação frente às perdas da segunda-feira (15) ancorado pelas incertezas do plantio da nova safra. Os futuros para maio/13 fecharam a US$ 15,47 por saca, um aumento de US$ 0,42 por saca, com reação, no período, de US$ 0,18 por saca. Na quinta-feira (18) prevaleceu a realização de lucros. Na Argentina é reduzida a oferta do cereal e a entressafra contribui para as poucas vendas realizadas.
Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia...