arabia_saudita_carne_katia_reuniao1 (Foto: Priscilla Mendes/Mapa)


Conversei com Fernando Sampaio, diretor da Abiec, entidade que representa os exportadores de carne bovina. Ele estava na Arábia Saudita, junto da ministra Kátia Abreu, quando aquele país do Golfo Pérsico suspendeu o embargo à carne bovina brasileira. Fernando contou que não houve muita dificuldade para a assinatura que selou o fim do embargo. Segundo ele, várias visitas já haviam sido feitas à Arabia Saudita por representantes do Brasil mostrando o avanço da sanidade animal por aqui. “Riad também mandou seus técnicos para cá e eles puderam constatar o trabalho em busca da sustentabilidade da pecuária nacional”, afirma.

O executivo revela uma notícia dos bastidores. Afirma que o trabalho da Embaixada do Brasil em Riad foi muito ativo e fundamental para o êxito das tratativas. Fernando ressalta também o papel da ministra da Agricultura Kátia Abreu na empreitada. “O empenho e a liderança dela foram relevantes.”

A Arábia Saudita havia suspendido a compra da carne brasileira em 2012, após um caso atípico de vaca louca no Brasil. Eu disse ao Fernando – e ele concordou –, que internamente a importância do fim do embargo merecia uma comemoração mais robusta. Segundo Fernando, o sinal verde da Arábia Saudita abre o mercado dos ricos países da Liga dos Estados Árabes, entre eles Kwait e Emirados Árabes. No total, são 21 países.

Somente a Arábia Saudita comprou, em 2014, de países como a Austrália - US$ 355 milhões de carne bovina, o que equivale a quase 100 mil toneladas, volume que representa 10% de tudo o que o Brasil exporta de carne bovina. O trabalho agora está focado na recuperação desse mercado suculento. Segundo Fernando, a Arábia Saudita comprava 36 mil toneladas de carne brasileira no período anterior a 2012.

Fonte

Globo Rural

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