IBGE estima produção brasileira em 210 milhões de toneladas em 2016. Expectativa é de maior produção de soja e menor volume de milho e arroz.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou suas estimativas e passou a considerar um crescimento de 0,5% na produção de cereais, leguminosas e oleaginosas neste ano em relação a 2015. O volume pode chegar a 210 milhões de tonadas, de acordo com relatório mensal com os dados referentes ao mês de março, divulgados nesta quinta-feira (7/4). O volume estimado representa uma revisão para baixo em comparação com o relatório anterior, que estimava uma produção de 211,3 milhões de toneladas.
“houve aumento de 3,2% para a soja e reduções de 7,8% para o arroz e de 2,2% para o milho.”, comentam os pesquisadores em nota, fazendo referência às três culturas que, somadas, representam 93% do volume produzido no país.
Na comparação com 2015, dos 26 produtos analisados pelo IBGE, 13 apresentaram variação positiva nas estimativas de produção: amendoim 1ª safra (19,5%), amendoim 2ª safra (0,1%), aveia (6,9%), batata-inglesa 1ª safra (4,6%), batata-inglesa 2ª safra (2,2%), café arábica (18,1%), café robusta (0,8%), cevada (44,8%), feijão 1ª safra (12,4%), feijão 2ª safra (4,4%), mamona (14,7%), soja (3,2%) e trigo (6%).
Já outros 13 produtos agrícolas devem ter redução quando é feita a relação com o ano passado: algodão em caroço (4%), batata-inglesa 3ª safra (24,1%), arroz em casca (7,8%), cana-de-açúcar (3,9%), cacau (0,3%), cebola (4,8%), feijão 3ª safra (21,3%), laranja (2,7%), mandioca (0,2%), milho 1ª safra (5,8%), milho 2ª safra (0,3%), sorgo (13,5%) e triticale (35,2%).
Área
A estimativa da área a ser colhida é estimada pelo IBGE em 58,4 milhões de hectares, um acréscimo de 1,1% em relação a 2015 (57,7 milhões de hectares). Em relação ao relatório divulgado no mês passado, com os dados referentes a janeiro, há uma revisão para baixo em 0,6%.
“Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 3,1% na área da soja e de 0,4% na área do milho; na área de arroz houve redução de 7,9%”, comenta o Instituto. Juntas, as três culturas representam 86,9% da área a ser colhida no país.
Fonte
AGRON
Fonte: Globo Rural.