Presidente da Embrapa avalia que o Brasil é "muito rarefeito" em inteligência estratégica e competitiva

O presidente da Embrapa, Maurício Antonio Lopes, defendeu a integração dos diversos elos do agronegócio para que o setor consiga enfrentar as eventuais complexidades que o mercado global está demandando.

Segundo ele, a complexidade está se tornando norma para o agronegócio. "Vamos lidar com temas maiores. Isso significa que temos que nos preparar melhor para o futuro. Nenhum participante operando de forma isolada vai resolver problemas. Temos que trabalhar em conjunto para avançar ainda mais", disse, no Fórum Nacional de Agronegócios, promovido pelo LIDE - Grupo de Líderes Empresariais.

Lopes avalia que o Brasil é "muito rarefeito" em inteligência estratégica e competitiva. "Temos que nos antecipar e planejar mais para os desafios e riscos. O Brasil reage muito. Mas é necessário um planejamento melhor para agirmos de forma mais rápida", declarou.

Segundo ele, alguns aspectos que devem ser amplamente trabalhados pelo setor na questão de sustentabilidade: segurança biológica, tecnologia para manejo de água, mão de obra, inteligência territorial e inclusão dos pequenos produtores no comércio nacional e internacional.

"Hoje temos uma carência de mão de obra no campo. E preciso tornar processos menos penosos, para encorajar os jovens a entrarem na agricultura. Inteligência territorial é também fundamental para o futuro do nosso agronegócio. Creio que a tendência é cada vez mais ter a integração pecuária-floresta", ressaltou.

Fonte: Agência Estado

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