Para Martins, na atualidade, o agronegócio é o principal responsável pelo superávit da balança comercial brasileira e dos números confortáveis apresentados pelas reservas cambiais brasileiras, que hoje superam US$ 400 bilhões.
A CNA, segundo João Martins, foi decisiva e funcionou como uma espécie de ponta de lança junto ao Governo Federal para a formalização dos adidos agrícolas nas embaixadas brasileiras, “trabalho iniciado pela ex-presidente da entidade, Kátia Abreu, hoje ministra da Agricultura, Produção e Abastecimento”. Agora, destacou, “mudamos a estratégia para ampliar o projeto inicial e passamos a atuar na retaguarda e no suporte técnico e político junto ao poder público sempre com o objetivo de ampliar e fortalecer as vendas externas do agronegócio brasileiro”.
O ideal, disse ainda o presidente da CNA, seria aumentarmos cada vez mais os números de adidos agrícolas nas embaixadas porque a instituição recebe frequentemente representantes de vários países interessados em comprar produtos do agronegócio e em “promover intercâmbio comercial e cooperação técnica capaz de fortalecer o fluxo de comércio externo”.
Presente ao encontro, a Secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tatiana Palermo, também destacou a importância que os adidos agrícolas no processo de fortalecimento das exportações do agronegócio. Ela lembrou que, nos primeiros três meses de 2015, apesar de todas as dificuldades enfrentadas pela economia brasileira como a greve de caminhoneiros, incêndio no porto de Santos e retração do Produto Interno Bruto (PIB), as vendas externas do agronegócio representaram 46% do total das exportações do país. Uma presença “firme e estratégica”.
Perfil dos novos adidos agrícolas:
Antonio Alberto Rocha Oliveira – Adido Agrícola em Moscou (Rússia), é engenheiro agrônomo formado pela Universidade de Brasília (UnB), mestre em fitopatologia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), além de Phd em biologia pura e aplicada pela Universidade de Leeds, na Inglaterra, dentre outras especializações.
Eliana Valéria Covolan Figueiredo – Adida Agrícola em Buenos Aires, Argentina, é Mestre e Doutora em Agronomia pelaUniversidade Estadual Paulista (Unesp), na área de Economia Rural e pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), além de ter tido o cargo de Coordenadora de Relacionamento Externo do Mercosul.
Juliano Vieira – Adido Agrícola em Pretória, África do Sul, é Bacharel em Relações Internacionais, especialista em Gestão do Agronegócio e mestrando em Agronegócio pela UnB, além de analista de Relações Internacionais da Embrapa, cedido à SRI/MAPA.
Luis Henrique Barbosa da Silva – Adido Agrícola junto àOrganização Mundial do Comércio (OMC), é Engenheiro Agrônomo formado pela UnB e Bacharel em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (Uniceub), especialista em Gestão Estratégica em Comércio Exterior pela UnB e mestre em Direito Internacional Econômico Europeu pela Universidade de Maastricht, da Holanda.
Luiz Claudio de Santana e Caruso – Adido Agrícola em Washington Estados Unidos, é economista com especialização em gestão do agronegócio. Analista de Comércio Exterior do MAPA, desde 2004.
Marcelo de Andrade e Mota – Adido Agrícola em Tóquio, é médico veterinário formado pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Mestre em Medicina Veterinária Preventiva (UFV) e doutor em Ciências — Epidemiologia das Doenças Infecciosas -, pelaUniversidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Marcio Rezende Evaristo Carlos – Adido Agrícola junto à União Europeia (UE), é médico veterinário formado pela UFMG e mestre em tecnologia de alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), além de Fiscal Federal do MAPA.
FONTE
Agência CNA
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