Da Redação

No último mês, as vendas externas de carne bovina in natura atingiram 136,5 mil toneladas, elevação de 23% sobre as 111,3 mil embarcadas em março de 2015

No último mês, as vendas externas de carne bovina in natura atingiram 136,5 mil toneladas, elevação de 23% sobre as 111,3 mil embarcadas em março de 2015, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compiladas pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

No mesmo intervalo, o faturamento com os embarques também foi maior e atingiu US$ 503,7 milhões em 2016 contra US$ 462,7 em 2015. No primeiro trimestre deste ano, o volume das exportações cresceu 17% e chegou a 305 mil toneladas. Nas receitas, o incremento foi de 2%, atingindo US$ 1,34 bilhões nos três primeiros meses do ano.

“O grande responsável para o crescimento das exportações de carne bovina neste início de ano foi o mercado chinês que aumentou suas compras, no mesmo período, de 85.530 toneladas em 2105 para 122.254 toneladas em 2016, somando-se o produto que entra por Hong Kong e pela China Continental”, ressalta Péricles Salazar, Presidente Executivo da Abrafrigo, por meio de nota.

Segundo o dirigente, a expectativa é de que o comércio externo do produto para os asiáticos continue aquecido. “O prognóstico é que as vendas continuem elevados e o Brasil supere as 200 mil toneladas de exportações para aquele país em 2016 tornando-se o maior fornecedor do produto ao mercado chinês”.

No mês passado, o Egito, segundo maior comprador, subiu suas aquisições em 26%, o Irã em 32% e o Chile em 40%, compensando amplamente a queda de 6% nas importações da Venezuela e de 7% por parte da Rússia, outros grandes mercados para o Brasil.

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