
O Plano de Apoio ao Plantio da Seringueira no Noroeste do Paraná, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), vai disponibilizar R$ 800 mil, para cerca de 13 municípios da região, que vão utilizar o recurso para subsidiar a compra de mudas.
A medida vai incentivar o plantio de 400 hectares, com o repasse de 200 mil mudas subsidiadas ao pequeno produtor. A Seab/PR pretende firmar um convênio com os municípios do Noroeste, ainda em 2013, para que depois eles façam a licitação para compra das mudas e as repassem ao agricultor.
O coordenador estadual de Produção Florestal da Emater, Amauri Ferreira Pinto explica que existem três linhas de impacto econômico no Plantio da Seringueira. A primeira está relacionada ao aumento de renda das propriedades rurais envolvidas, já que a rentabilidade mensal do cultivo, a partir do início das sangrias aos sete anos, ultrapassa R$ 1.100,00 por hectare. Valor considerado alto se comparado a outras atividades desenvolvidas na agropecuária paranaense.
A segunda linha está relacionada aos ganhos sociais. Com a produção de látex no Estado, novas indústrias se instalam e geram empregos na zona urbana. A terceira linha diz respeito aos benefícios do governo, como o aumento do Valor Bruto de Produção (VBP), fundo de participação dos municípios e incremento das receitas em impostos e taxas. “Existe outra vertente, não menos importante, que vem do respeito às questões ambientais, com ênfase na conservação do solo e da água, proporcionada pelo cultivo florestal”, diz o coordenador.
A seringueira leva em torno de seis anos para começar a produzir, entra em estabilidade de produção no 10º ano e permanece produtiva ao longo de 30 anos. Pode ser explorada por dez meses em um ano. O Paraná tem hoje um plantio de 2.000 hectares com borracha.
Fonte
CIFlorestas