Apenas 13 produtores da Cooperativa de Orgânicos da Agricultura Familiar de Campo Grande (Organocoop) devem começar 2014 com certificados por auditoria, devidamente reconhecida pelo Ministério da Agricultura, como acontecia nos anos anteriores. O restante, cerca de 70, está inciando uma organização para fazer o processo por outro sistema, com mais autonomia e menor custo, mas que não tem prazo para ser concluído. A reportagem está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
A mudança no procedimento é mais um dos desafios que os produtores de orgânicos enfrentam. A produção resiste em meio aos problemas climáticos (frio, geada, chuva), falta de incentivo e investimento público, suporte técnico e clientela na Feira de Orgânicos, que acontece quarta-feira (Praça do Rádio Clube) e sábado (Prefeitura). A luta agora é ir em busca de mais autonomia, mesmo que isso custe alguns transtornos e demore.
Conforme a reportagem, no próximo mês deverá ser protocolado no Ministério o processo de Controle Social na Venda Direta, que tem custo quase zero, segundo a Organocoop. Após a autorização, os produtores poderão continuar vendendo direto aos consumidores, por exemplo, nas feiras. O antigo certificado dos orgânicos venceu em agosto e só 13 vão continuar pelo mesmo sistema, feito com auditoria da Ecocert, e que permite até a exportação da produção.
Fonte
Correio do Estado