Exposição solar pode alterar fisiologia de ovinos

A exposição solar tem potencial para alterar parâmetros fisiológicos de Ovinos. Esse é o resultado de uma pesquisa realizada pela zootecnista Cláudia Caroline Barbosa Amadeu, na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga.

O estudo comparou a resposta de ovelhas de corte de três raças em exposição à radiação térmica. Os animais das raças Dorper e Merino Branco demonstraram maior capacidade em perder calor pela transpiração que os Ovinos da raça Santa Inês. Os resultados da pesquisa visam auxiliar produtores para um melhor desempenho dos animais e para a criação de ambientes próprios para o desenvolvimento mais pleno dos Ovinos.

O experimento teve início em julho de 2010 e terminou em novembro de 2011. Neste período, foram feitas duas coletas de dados no verão brasileiro e uma outra coleta no verão em Portugal. Cláudia faz parte de um grupo de pesquisa que trabalha como o bem-estar e comportamento de animais de produção.

A partir dos experimentos, foi descoberto que as três raças tiveram parâmetros fisiológicos alterados devido à exposição ao sol. Os animais da raça Santa Inês mostraram mais vulnerabilidade à radiação, já que a sua capacidade termolítica foi menor, quando comparados aos animais das raças Dorper e Merino Branco. O resultado surpreendeu, pois a raça Santa Inês é brasileira e, por isso, era esperado que demonstrasse maior tolerância às condições ambientais estressantes de altas temperaturas. Também foi possível perceber que os animais Merino Branco e Dorper apresentam maior capacidade termolítica que os Ovinos Santa Inês.

Fonte
AGÊNCIA USP DE NOTÍCIAS

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