AGRONEGÓCIO RESPONDE POR MAIS DA METADE DE TODAS AS VENDAS EXTERNAS DO BRASIL EM MARÇO

“Isso mostra a competitividade do nosso setor e a qualidade dos nossos produtos”, disse Tatiana Palermo, secretária de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Os cinco principais setores exportadores foram o complexo soja (US$ 3,47 bilhões), carnes (US$ 1,24 bilhão), produtos florestais (US$ 823,59 milhões), complexo sucroalcooleiro (US$ 737,29 milhões) e café (US$ 454,82 milhões).

A carne de frango continua no topo da lista do segmento carnes, respondendo por US$ 576,68 milhões das exportações em março. Em seguida, vem a carne bovina com US$ 503,67 milhões, e a carne suína, com US$ 108,30 milhões.

A agropecuária também comemora recordes em volume de alguns produtos agrícolas. Em março, as exportações de soja chegaram a 8,4 milhões de toneladas. Já as de milho chegaram a 2 milhões de toneladas, e as de frango in natura (carne fresca, congelada e refrigerada), 369 mil toneladas.

Os números, divulgados pela SRI no dia 8 de abril, mostram outro resultado positivo: a balança comercial do agronegócio teve superávit no mês passado. As exportações superaram as importações em US$ 7,19 bilhões. “Nosso setor se destaca tanto na produção quanto nas exportações”, assinalou a secretária.

Quando se analisa o primeiro trimestre de 2016, a balança do agronegócio também foi superavitária. As vendas ao mercado externo ultrapassaram as importações em US$ 17 bilhões. No período, as exportações brasileiras somaram US$ 20,03 bilhões, alta de 8,7% em relação ao mesmo período do ano passado. “Enquanto aOrganização Mundial do Comércio está prevendo aumento de 2,8% no comércio mundial, crescemos três vezes mais”, comparou.

As vendas externas do complexo de soja somaram US$ 5,13 bilhões, com destaque para a soja em grãos (US$ 3,79 bilhões). No setor de carnes, a quantidade exportada atingiu o valor de US$ 3,21 bilhões, sendo que o principal produto embarcado foi o frango, responsável por 45,9% das vendas do setor. Outro destaque foi o milho, com um faturamento de US$ 1,97 bilhões. Esta receita responde por 90% das exportações de todos os cereais brasileiros.

O principal destino das exportações do agronegócio continua sendo a China: US$ 4,29 bilhões no primeiro trimestre de 2016. Só de soja, o país asiático comprou US$ 2,98 bilhões.

Entre os principais blocos econômicos e regiões, a Ásia foi o mercado que mais comprou produtos do agronegócio do Brasil, entre janeiro e março (US$ 8,87 bilhões). O crescimento de 23,8% em relação ao primeiro trimestre de 2015 se deve à expansão das vendas de soja e milho. Com isso, a participação asiática nas vendas de produtos brasileiros subiu de 36,1% no ano passado para 41,9% em 2016.

Segundo Tatiana Palermo, o câmbio favorável e a diversificação de mercados pelo Brasil contribuem para os bons resultados das exportações do agronegócio. A secretária lembra ainda que os índices de preços internacionais dos alimentos chegaram ao patamar recorde em fevereiro de 2011. Mas, a partir dessa data, as cotações regrediram 30% até fevereiro deste ano.

“Mesmo com esta situação desfavorável, conseguimos aumentar nossas vendas no mercado externo em faturamento e quantidade. O setor agropecuário se tornou essencial para o crescimento da economia brasileira”, destacou a secretária.

Veja aqui o estudo completo da balança comercial do agronegócio (arquivo .docx – Word).

Comissão Europeia anuncia período para a troca de ofertas entre UE e Mercosul

A secretária de Relações Internacionais do Agronegócio doMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tatiana Palermo, informou que a troca de ofertas entre a União Europeia(UE) e o Mercosul deve ocorrer na segunda semana de maio de 2016. Nesse tipo de negociação, cada parte diz o que quer comprar. É um passo importante para o fechamento no futuro de um acordo de livre comércio.

Segundo Tatiana, o anúncio feito pela Comissão Europeia (CE) no dia 8 de abril vem sendo aguardado há 15 anos. “A pauta de negociações finalmente foi destravada”, disse a secretária.

União Europeia – formada por 28 países – é o segundo maior destino dos produtos brasileiros do agronegócio, depois da China. Em março de 2016, o bloco representou cerca de 20% do total das exportações. De acordo com a secretária, é preciso trabalhar para aumentar esse percentual.

O agronegócio brasileiro sofre forte concorrência de países que possuem acesso privilegiado ao bloco europeu. As negociações de um acordo de livre comércio pretendem, por exemplo, reduzir as tarifas de importação e, assim, garantir a competitividade dos produtos brasileiros no mercado externo.

FONTE

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Assessoria de Comunicação Social do MAPA
Ana Carolina Oliveira e Viviane Novaes – Jornalistas

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